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Turistas ingleses regressam a correr de Portugal para evitar a quarentena de COVID-19

Publicado 11.09.2020, 12:40
Atualizado 11.09.2020, 12:42
© Shutterstock

LISBOA, 11 Set (Reuters) - Vários viajantes frustrados voltaram a correr para casa em Inglaterra na sexta-feira, encurtando assim as suas férias em Portugal, de forma a evitar uma quarentena obrigatória reimposta por Londres enquanto os casos de coronavírus no país do sul da Europa continuam a aumentar.

As autoridades britânicas anunciaram na quinta-feira que qualquer pessoa que chegue a Inglaterra vindo de Portugal, excluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, após as 4h00 (0300 GMT) de sábado terá de se isolar por 14 dias.

"É a típica arrogância britânica", disse o turista inglês Jeremy Moore enquanto esperava na fila de check-in do aeroporto de Lisboa. "Eu sei o quão inadequadas são as medidas de higiene onde eu moro no Reino Unido."

Ilona Chylicka, polaca que vive em Inglaterra há mais de uma década, teve de reservar um vôo de última hora.

"É muito seguro aqui", disse. "Não vejo por que temos de fazer a quarentena, mas obviamente as restrições estão a ser impostas, portanto temos de regressar."

Portugal ficou apenas três semanas fora da lista de países sob a regra de auto-quarentena da Inglaterra. irritante que [o governo] mude as regras a toda a hora", disse a turista inglesa Ellie Cook, que também teve que mudar os seus planos de viagem. "Não foi muito justo."

Com uma população de 10 milhões de habitantes, Portugal inicialmente recebeu elogios pela sua resposta à pandemia, mas os casos voltaram a subir recentemente, com a autoridade de saúde a relatar 585 novas infecções na quinta-feira.

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O embaixador britânico em Portugal, Chris Sainty, disse no Twitter que entendia que a nova regra da quarentena, que atingiu severamente Portugal (cuja economia depende bastante do turismo), iria ser "disruptiva", mas disse que o governo tomou a decisão de proteger a saúde pública.

O Ministro da Economia de Portugal, Pedro Siza Vieira, disse que a decisão poderá prejudicar as relações entre os dois países.

Texto original em inglês: (Reportagem de Catarina Demony e Miguel Pereira, traduzido para português por Maria Gonçalvesl, Editado em portugu|es por Sergio Goncalves em Lisboa)

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