Por Ned Parker e Jonathan Landay
WASHINGTON, 29 Mai (Reuters) - O genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jared Kushner, teve três contactos não revelados anteriormente com o embaixador russo durante e depois da campanha presidencial de 2016, disseram à Reuters sete diferentes fontes com passaram pelo actual ou anterior governo norte-americano.
Entre tais contactos estão duas ligações feitas entre abril e novembro do ano passado, disseram duas fontes. No começo deste ano, Kushner passou a estar no foco de uma investigação do FBI sobre se houve uma conspiração entre a campanha de Trump e o Kremlin, de acordo com outras duas fontes, uma que trabalha actualmente nas agências do governo e outra que já deixou o posto.
Kushner chamou a atenção dos investigadores no ano passado, quando passaram a vasculhar as ligações do ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn com as autoridades russas, disseram duas fontes.
Embora o FBI esteja a averiguar os seus contactos com a Rússia, ele ainda não é formalmente alvo da investigação, informou a fonte que actua nos agências de segurança.
A nova informação sobre as duas ligações, assim como outros detalhes publicados pela Reuters, lançam luz sobre quando e por que Kushner chamou a atenção do FBI e mostra que os seus contactos com o embaixador russo, Sergei Kislyak, eram mais comuns do que a Casa Branca tinha admitido. (Traduzido por Lisboa Editorial)