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Défice comercial EUA cai com exportações a tocarem máximos de mais um ano e meio

Publicado 07.02.2017, 15:36
Atualizado 07.02.2017, 15:40
© Reuters.  Défice comercial EUA cai com exportações a tocarem máximos de mais um ano e meio

© Reuters. Défice comercial EUA cai com exportações a tocarem máximos de mais um ano e meio

WASHINGTON, Feb 7 (Reuters) - O défice comercial dos EUA caiu mais do que o esperado em Dezembro com as exportações a subirem para o seu nível mais alto em mais de um ano e meio, superando o aumento das importações.

O Departamento de Comércio disse esta terça-feira que o défice comercial caiu 3,2 pct para 44,3 mil milhões de dólares, terminando dois meses consecutivos de aumentos. O défice comercial subiu 0,4 pct para um máximo de quatro anos de 502,3 mil milhões de dólares em 2016. Isso representa 2,7 pct do produto interno bruto, abaixo dos 2,8 pct de 2015.

O governo de Trump dirige-se ao comércio numa tentativa de impulsionar o crescimento económico. O presidente Donald Trump prometeu fazer mudanças radicais na política comercial dos EUA, começando com o fim do pacto comercial da Associação Transpacífica de 12 nações.

Trump também quer renegociar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), que foi assinado em 1994 pelos Estados Unidos, Canadá e México. Contudo, os economistas advertem que as políticas de 'America primeiro' ou de proteccionismo, que estão a ser adoptadas pela administração, representam uma ameaça à saúde económica do país.

Economistas questionados pela Reuters previram a queda de défice comercial para 45,0 mil milhões de dólares em Dezembro.

Após o ajuste pela inflação, o défice caiu para 62,3 mil milhões de dólares dos 63,9 mil milhões de dólares em Novembro.

Os mercados financeiros norte-americanos foram pouco influenciados pelo relatório porque o governo publicou uma estimativa do défice de mercadorias no mês passado.

O comércio cortou 1,7 pontos percentuais do produto interno bruto no quarto trimestre, levando o produto a subir a uma taxa anual de 1,9 pct. A economia cresceu a um ritmo de 3,5 pct no terceiro trimestre.

Texto integral em inglês: (Reportagem por Lucia Mutikani; traduzido por Nadiia Karpina, Gdynia Newsroom; Editado por Sérgio Gonçalves em Lisboa)

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