LONDRES, 3 Mar (Reuters) - Menores gastos de consumo começaram a afectar as empresas de serviços britânicas em Fevereiro, com o crescimento a descer para um mínimo de 5 meses, um sinal pouco prometedor para a economia antes da sua separação da União Europeia, mostra uma pesquisa esta sexta-feira.
O índice Markit/CIPS de Gestores de Compras de Serviços Britânico (PMI) caiu para 53,3 de 54,5 em Janeiro, o nível mais baixo desde Setembro e falhando a média de expectativas de 54,1 numa sondagem da Reuters a economistas.
Juntamente com dados de consturção e produção do início da semana, a Markit diz que estes números sugerem que o crescimento no primeiro trimestre está a caminho de cesacelerar para um sub-par de 0,4 pct de uma forte 0,7 pct nos últimos 3 meses de 2016.
Com o ministro das finanças Phillip Hammond a colocar os últimos toques no seu primeiro orçamento anual, que será apresentado a 8 de Março, os valores vão provavelmente reforçar o seu sentimento que o forte crescimento do Reino Unido registado desde o voto do ano passado para deixar a União Europeia vai terminar.
Apesar da economia britânica se ter expandido mais rápido do que a maior parte dos seus pares do mundo desenvolvido em 2016, muitos economistas pensam que a crescente inflação em breve começará a pesar nos consumidores e nas margens de lucro das empresas.
Algumas das empresas sondadas anunciaram um padrão de gastos prudentes nos consumidores britânicos, corroborando os recentes fracos dados de vendas do retalho, que sugerem que uma desaceleração está a caminho.
Em contraste, dados da Confederação da Indústria Britânica na noite passada mostram o crescimento do sector privado a reanimar nos três meses até Fevereiro. Texto integral em inglês: (Reportagem de Andy Bruce, Traduzido para português por João Maurício em Gdynia; Editado por Sérgio Gonçalves em Lisboa)