Por Jeffrey Dastin
30 Jan (Reuters) - A proibição de viagens dos Estados Unidos para pessoas com nacionalidade de sete países do Oriente Médio apanhou a indústria aérea despreparada, com a tripulação de voo desses locais também proibida de entrar no país, disse no sábado a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).
A Fiscalização de Alfândega e Proteção de Fronteira dos EUA informou o grupo que os portadores de passaportes de países como Irão e Iraque, incluindo a tripulação de cabine, serão impedidos de entrar nos EUA, informou a Iata por email às companhias aéreas membros, ao qual a Reuters teve acesso.
O email destaca a confusão das companhias aéreas acerca da situação, bem como o desafio de agenda que algumas tripulações podem enfrentar.
As companhias aéreas também podem perder negócios, citando como exemplo os cerca de 35 mil viajantes do Irão que visitaram os Estados Unidos em 2015, de acordo com o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
"Grande parte desse desenvolvimento ocorreu no fim de semana e num momento em que a equipa de Facilitação da Iata esteve em viagem de serviço. Infelizmente, a nossa resposta foi mais lenta do que gostaríamos", diz o email. "Inúmeras (questões) ainda têm de ser resolvidas."
O decreto do presidente Donald Trump proíbe a entrada por 90 dias de viajantes com passaportes do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. (Reportagem adicional de Alexander Cornwell em Dubai; Traduzido para portutugês por Sérgio Gonçalves; Editado em português por Daniel Alvarenga)