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PM diz Portugal está concluir negociações com Bruxelas para malparado, vê solução em breve

Publicado 07.03.2017, 16:11
Atualizado 07.03.2017, 16:20
© Reuters.  PM diz Portugal está concluir negociações com Bruxelas para malparado, vê solução em breve
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Por Sergio Goncalves

LISBOA, 7 Mar (Reuters) - O Governo e o Banco de Portugal (BP) estão a concluir com as instituições europeias uma solução para o elevado crédito malparado dos bancos portugueses, disse o primeiro-ministro António Costa.

Portugal está a considerar uma abordagem sistémica com medidas legais e judiciais para incentivar os bancos a 'largarem' os activos 'não performantes', robustecendo o balanço da banca, mas também reduzindo a dívida do sector de empresas, com efeitos positivos no investimento, emprego e crescimento.

Contudo, o primeiro-ministro não deu pormenores, nomeadamente se essa solução vai passar por um veículo, que absorva o malparado dos bancos, nem sobre se haverá garantias supra-nacionais como tem defendido o banco central.

"Conjuntamente com o Banco de Portugal (BP), estamos a concluir a negociação com as instituições europeias de uma boa solução para o elevado nível de crédito malparado que importa resolver", disse o primeiro ministro, numa conferência.

"Tal é essencial para criar melhores condições para as empresas poderem investir, mas também para que os bancos tenham melhores rácios para poderem financiar o desenvolvimento da economia"

Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que as autoridades portuguesas estimavam o elevado 'stock' de 'non performing loans' (NPLs) em 49.000 milhões de euros (ME) no fim de 2015 ou 27 pct do PIB, contando o crédito vencido e o crédito de cobrança duvidosa, representando 19 pct do total de crédito.

Contudo, os analistas têm levantado dúvidas sobre a quem se aplicará a solução sistémica do malparado pois o Santander Totta SAN.MC e o BPI BBPI.LS já disseram que não precisam de um eventual veículo para o malparado.

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O Millennium bcp BCP.LS tem dito que não conhece a solução e que vai analisá-la, mas mantém a meta de autonomamente continuar a reduzir, pelo menos, 1.000 ME de 'non performing exposures' ao ano e este veículo não se aplicaria à estatal Caixa geral de Depósitos (CGD) pois resolverá os seus problemas com o aumento de capital de até 5.000 ME que tem em curso.

"Ao longo deste ano, temos conseguido ir vencendo, passo a passo, as diferentes ameaças que ainda há um ano se perfilavam em relação ao sistema financeiro. Hoje temos um BPI e o Millenium/BCP capitalizados", referiu António Costa.

Adiantou que a estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) "está em vias de concluir o seu processo de capitalização" frisando: "e temos em fase final o processo de negociação do Novo Banco, com o que encerraremos os problemas existentes nas diferentes instituições financeiras".

(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

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