A Amazon (NASDAQ:AMZN) revelou, esta quinta-feira as primeiras perdas trimestrais sofridas desde 2015. O grupo norte-americano de comércio eletrónico dececionou os acionistas ao apresentar uma perda de 3,84 mil milhões de dólares no primeiro trimestre do ano.
O título do grupo do comércio eletrónico, baseado em Seattle, estava a perder 10% nas transações eletrónicas posteriores ao encerramento da praça bolsista nova-iorquina.
O resultado é em parte justificado pela guerra na Ucrânia e o generalizado abrandamento das compras online, após a pandemia.
Segundo a empresa de investigação do comércio eletrónico MarketPlace Pulse, o valor dos bens vendidos na Amazon no último ano cresceu a uma velocidade correspondente ai metade da de 2020.
Também o investimento na fabricante de automóveis elétricos Rivian contribuiu para estas perdas.
Ao contrário dos lucros, as receitas subiram 7%, para 116,44 mil milhões de dólares, o que foi o sexto trimestre consecutivo em que as receitas superaram os 100 mil milhões.
A Amazon previa um intervalo de vendas entre 112 mil milhões e 117 mil milhões. Os analistas auscultados pela FactSet antecipavam 116,5 mil milhões.
Os resultados da Amazon foram divulgados quando a companhia enfrenta um crescente movimento de sindicalização dos seus trabalhadores, que já contestou junto da entidade reguladora das relações laborais.