A Apple (NASDAQ:AAPL) apresentou a 'private relay', uma nova função que permite aos utilizadores esconder os dados de navegação da própria Apple, dos fornecedores de Internet e dos anunciantes.
A funcionalidade foi anunciada na conferência anual sobre o desenvolvimento de software da marca, e foi apresentada como o mais recente esforço da empresa para reduzir o rastreio dos seus utilizadores por anunciantes e terceiros.
Com a 'private relay', o tráfego da web é enviado para um servidor mantido pela Apple, onde é despojado de um pedaço de informação chamado endereço IP. A partir daí, a Apple envia o tráfego para um segundo servidor mantido por um operador terceiro que atribui ao utilizador um endereço IP temporário e envia o tráfego para o seu website de destino. A utilização de uma parte externa no segundo salto do sistema de retransmissão é intencional, para evitar que até mesmo a Apple conheça tanto a identidade do utilizador como o website que o utilizador está a visitar.
A gigante da tecnologia ainda não revelou quais os parceiros externos que irá utilizar no sistema, mas disse que planeia nomeá-los no futuro. A funcionalidade só deve estar disponível ao público no final deste ano, e vai ser proibida em vários países como a Arábia Saudita ou a Bielorrússia. Também não será permitida na China, um dos mercados mais importantes da Apple. O governo de Pequim mantém um sistema para vigiar e controlar a forma como os cidadãos utilizam a Internet