No mercado europeu, as empresas do setor da saúde digital enfrentam vários obstáculos, uma vez que operam num mercado fragmentado. Espera-se que o Espaço Europeu de Dados de Saúde harmonize as normas.
O mercado europeu é, infelizmente, um mercado fragmentado no domínio da saúde digital.
Alexander Berler Diretor de Desenvolvimento Estratégico de Negócios, IHE Catalyst AISBL
"Se compararmos com o mercado norte-americano ou asiático, que é muito mais organizado, as empresas europeias enfrentam grandes desafios de tentarem operar a nível europeu. O que está a acontecer (é que) a Comissão está a tentar ajudar os Estados-Membros na mobilidade dos doentes europeus através da Europa. Começaram, há muitos anos, algumas políticas para tentar harmonizar a forma como recolhemos dados de saúde, para os tentar harmonizar, para os estruturar de forma a que possam ser partilhados entre os Estados-Membros. O Espaço Europeu de Dados de Saúde cria novas oportunidades para as empresas europeias no domínio; por um lado, poder vender produtos, mesmo novos produtos além fronteiras, o que não é realmente o caso agora, e por outro lado, poder colaborar com outras empresas para criar novos produtos em conjunto, que a nível europeu poderiam criar novos serviços para os cidadãos europeus", disse ainda Alexander Berler.