Kristalina Georgieva mantém-se na liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), apesar das dificuldades das últimas semanas.
A diretora do FMI esteve sob investigação, acusada de ter manipulado um relatório para favorecer a China, quando era diretora geral do Banco Mundial.
O seu envolvimento não ficou provado e este caso dividiu profundamente os 24 membros do conselho de administração, com os Estados Unidos reticentes na recondução da diretora búlgara.
Washington deu agora luz verde. Em comunicado, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, diz que "as preocupações são legítimas" e que o "objetivo é preservar a integridade e credibilidade" do Banco Mundial e do FMI.
Georgieva negou sempre as acusações e diz ter sido este "um episódio muito difícil no plano pessoal". Recebeu o apoio de diversos responsáveis do Banco Mundial e até do Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz.
Kristalina Georgieva tornou-se diretora do FMI em outubro de 2019, substituindo a francesa Christine Lagarde, nomeada diretora do Banco Central Europeu (BCE).