O discurso de ódio prolifera nas redes sociais e as mulheres são as principais vítimas. A conclusão é de um relatório da Agência para os Direitos Fundamentais da União Europeia, que analisou mais de 1500 publicações em redes sociais na Alemanha, Itália, Suécia e Bulgária e concluiu igualmente que as ferramentas de moderação precisam de ser consideravelmente melhoradas.
A falta de acesso aos dados foi um dos problemas encontrados e deixou de fora do estudo as publicações de Facebook (NASDAQ:META) e Instagram.
De acordo com o estudo, o discurso de ódio é dirigido sobretudo a mulheres, com linguagem abusiva, assédio e ameaça de violência sexual.
Pessoas de descendência africana, ciganos e judeus também são particularmente afetados pelo problema, nomeadamente através da disseminação de estereótipos negativos.
O relatório apela a uma maior vigilância das autoridades para evitar eventuais violações de direitos fundamentais.