O Prémio Nobel da Química foi atribuído a três cientistas: o franco-tunisino Moungi Bawendi, o norte-americano Louis Brus e o russo Alexei Ekimov. Em causa está a descoberta dos chamados "pontos quânticos, nanopartículas tão pequenas que o seu tamanho determina as suas propriedades".
Estas partículas minúsculas de semicondutores podem ser aplicadas em transístores, lasers ou computadores quânticos.
"Hoje em dia, utilizam-se comercialmente, por exemplo, em ecrãs de televisão, nos quais os pontos quânticos produzem as cores RGB que compõem cada pixel. Vemo-los em pontos de iluminação com luz led. A luz azul é convertida numa luz que os humanos sentem como agradável. Também são muito usados na imagiologia biomédica, neste exemplo em particular do sistema vascular de um tumor", explicou Heiner Linke, do Comité Nobel da Química.
A Real Academia das Ciências da Suécia"lamenta profundamente" a fuga de informação que permitiu a vários meios de comunicação divulgar os nomes horas antes do anúncio oficial. Aparentemente, o comunicado foi enviado por erro.
Entretanto, já foram atribuídos os Prémios Nobel da Fisiologia e Medicina - Katalin Karikó e Drew Weissman, pelo trabalho desenvolvido com o ARN mensageiro - e da Física - Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L'Huillier, pelo método que “permite gerar pulsos de luz de attossegundos”.
Os restantes Prémios Nobel serão anunciados nos próximos dias. Segue-se o galardão da Literatura (5 de outubro), da Paz (6 de outubro) e da Economia (9 de outubro).