A companhia aérea de baixo custo Ryanair anunciou cortes significativos a partir de 21 de janeiro em resposta às medidas de confinamento mais recentes.
A partir do final do mês poucos serão os voos da companhia a partir da Irlanda ou do Reino Unido até ao levantamento das medidas descritas como draconianas.
Os números de passageiros, segundo a Ryanair, poderão cair até aos 500 mil por mês. A empresa estima que até ao final de janeiro o volume de passageiros fique abaixo de 1,25 milhões.
Num comunicado de imprensa, a Ryanair adianta que a OMS já confirmou que os governos devem evitar confinamentos muito rigorosos porque não é assim que o vírus desaparece.
Segundo a companhia, as restrições impostas na República da Irlanda são das mais rigorosas na Europa e por isso as limitações de voos são inexplicáveis e ineficientes quando o país mantém a fronteira aberta com a Irlanda do Norte.
A transportadora aérea apelou à rápida mobilização do programa nacional de vacinas.