Do escândalo do dieselgate à ambição de ser líder mundial de carros elétricos, a Volkswagen (DE:VOWG) anunciou um ambicioso plano, a "transformação será rápida e sem precedentes", anunciava o presidente-executivo do grupo que está num momento de transição.
Herbert Diess afirmava que estão "confiantes de que após esta transição, a Volkswagen será uma empresa ainda mais forte com participações de mercado maiores do que tem hoje". Acrescentando que em 2021, vão "recuperar da Covid e acelerar a mudança, mais uma vez".
O objetivo é reajustar prioridades em termos orçamentais para apostar em novas tecnologias enquanto o grupo planeia construir a maior frota de veículos elétricos da indústria automóvel. Até 2025 quer tornar-se líder global deste mercado.
A Volkswagen está também a trabalhar na expansão das infraestruturas de carregamento de baterias, visto ainda como um grande obstáculo à utilização em massa de viaturas elétricas.
O segundo maior fabricante mundial de automóveis quer ter 18.000 pontos de carregamento rápido pela Europa até 2025 e ter seis fábricas de células de bateria a funcionar, também no velho continente, até 2030. Infraestruturas que construirá sozinho ou com parceiros.
A Volkswagwn aumentará, igualmente, o seu investimento no setor da energia elétrica.
O grupo está também a apostar no setor dos veículos elétricos nos EUA e na China.
O custo deste plano colossal não é, por enquanto, conhecido.