Por Sruthi Shankar
11 Jun (Reuters) - O índice S&P 500 subia nesta segunda-feira, ajudado por ganhos nos papéis do setor bancário e da Sempra Energy (NYSE:SRE), enquanto investidores analisavam a caótica cúpula do G7 no fim de semana e concentrados no encontro entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
Às 12:52 (horário de Brasília), o índice Dow Jones .DJI subia 0,16 por cento, a 25.357 pontos, enquanto o S&P 500 .SPX ganhava 0,29 por cento, a 2.787 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC avançava 0,24 por cento, a 7.664 pontos.
O presidente norte-americano Donald Trump descartou os esforços do G7 para mostrar uma frente unida em desarticular após mirar o primeiro-ministro canadense, Justin Tredeau, e anunciar que estava se retirando do comunicado conjunto. mercados estão geralmente negligenciando o resultado negativo após a reunião do G7 deste fim de semana", disse o estrategista-chefe de mercado da Cantor Fitzgerald, Peter Cecchini.
O principal impulso para o S&P era a Sempra Energy SRE.N , que saltava mais de 15 por cento depois que dois acionistas --Elliott Management e a Bluescape Resources-- recomendaram seus novos diretores para a diretoria da empresa e pediram uma revisão estratégica de seus negócios.
O índice financeiro do S&P .SPSY subia 0,3 por cento, liderado pelos ganhos nos bancos norte-americanos.
Trump, que está em Cingapura para a cúpula histórica com o líder norte-coreano Kim Jong Un, disse que o encontro de terça-feira pode "funcionar muito bem" enquanto as autoridades dos dois países se reúnem para diminuir as diferenças sobre o fim do impasse nuclear da península coreana.
Os investidores também estavam se preparando para mudanças na política monetária, com três dos principais bancos centrais do mundo --o Federal Reserve, dos EUA, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão-- com reuniões marcadas para esta semana.
É quase certo que o Fed aumente os juros novamente na quarta-feira, aproximando-se de uma política neutra, enquanto o BCE deve sinalizar na quinta-feira que seu programa de compra de títulos de 2,55 trilhões de euros terminará este ano, um passo importante no desmantelamento da era de estímulo.
"Os investidores estarão profundamente focados em quaisquer indicações do Fed sobre a trajetória dos juros e possível mudança de discurso nas orientações futuras", escreveu Cecchini.
(Por Sruthi Shankar)