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SÃO PAULO, 11 Jan (Reuters) - O mercado de câmbio brasileiro iniciou a semana sob forte pressão, com o dólar emendando a quarta alta consecutiva e renovando máxima de fechamento em cerca de dois meses, puxado pela realização de lucros no mercado externo em meio a mais incertezas sobre os rumos da pandemia e a aumento nas taxas de juros de títulos.
O Banco Central interveio no câmbio nesta segunda-feira ao vender 500 milhões de dólares por volta de 13h40 para dar liquidez ao mercado. As compras diminuíram num primeiro momento, mas depois voltaram a ganhar tração.
O dólar à vista BRBY subiu 1,60%, a 5,5033 reais na venda. É o maior nível desde 5 de novembro (5,5455 reais). Em quatro pregões seguidos de alta, a cotação acumulou ganhos de 4,54%. Desde 10 de dezembro, quando bateu uma mínima em seis meses (5,0417 reais), a moeda salta 9,16% e, apenas em 2021, ganha 6,01%.
Nesta segunda, a divisa oscilou entre 5,5173 reais (+1,86%) e 5,4497 reais (+0,61%). (Por José de Castro; Edição de Isabel Versiani)