** A Bolsa de Lisboa .PSI20 segue na linha de água, com as descidas da família EDP (SA:ENBR3) EDP.LS e da Jerónimo Martins JMT.LS e serem contrabalançadas pelas subidas da Galp GALP.LS e da NOS NOS.LS , face a uma Europa mista, com os olhos postos da divulgação de uma bateria de dados macro vindos dos EUA, segundo traders.
** As acções da EDP descem 0,1 pct e as da EDP Renováveis EDPR.LS perdem 0,9 pct.
** OS CTT CTT.LS recuam 0,2 pct e a Jerónimo Martins JMT.LS cai 0,4 pct.
** A Pharol PHRA.LS , maior accionista da telecom brasileira Oi OIBR4.SA , cai 0,6 pct. A Oi anunciou ontem um prejuízo de 210 milhões de dólares, penalizada pela recessão no Brasil, pelo disparo dos custos de financiamento e a dura competição no sector.
** Em alta seguem a Sonae YSO.LS , a ganhar 0,6 pct, a NOS NOS.LS a subir 0,4 pct e a Galp Energia GALP.LS , que avança 0,4 pct, em sintonia com as petrolíferas europeias, após o disparo recente do preço petróleo.
A Galp foi ainda alvo de um 'upgrade' pelo Morgan Stanley (NYSE:MS) que subiu o preço-alvo em 30 pct para 12,10 euros por acção, face aos anteriores 8,50 euros e à cotação actual de 13,19 euros, e elevou a recomendação para 'Equalweight' de 'Underweight'.
O Ministro do Petróleo da Arábia Saudita sugeriu ontem avançar-se com acção conjunta para estabilizar os preços do crude.
Adicionalmente, um relatório da Agência Internacional de Eenrgia perspectiva um 'aperto' dos mercados petrolíferos nesta segunda metade do ano, após meses de excesso de oferta.
** O barril de Brent sobe 0,04 pct para 46 dólares e o de Crude ganha 0,2 pct para 43,6 dólares.
** Os índices europeus oscilam entre uma subida de 0,7 pct em Atenas e uma queda de 0,2 pct em Frankfurt e o índice STOXX Europe 600 .STOXX segue 'flat', após ter tocado em máximos de sete semanas no início da sessão. Destaque para a valorização de 5 pct da dinamarquesa Maersk que manteve as suas metas para o conjunto do ano, apesar da queda do lucro líquido.
** A centrar as atenções dos investidores está a divulgação de um importante conjunto de dados macro nos EUA, como os preços no produtor, vendas a retalho e a confiança dos consumidores, da Universidade do Michigan.
** Wall Street encerrou ontem com os seus principais índices: Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq em máximos.
** No mercado de dívida, a taxa das Obrigações do Tesouro a 10 anos cai 4 pontos base para 2,72 pct, em contraciclo com as subidas ligeiras das pares espanhola e italiana.
A economia portuguesa manteve um tímido crescimento em cadeia de 0,2 pct no segundo trimestre de 2016, liderado pelas exportações líquidas mas com a procura interna a desiludir e a ter um contributo nulo, tornando ainda mais difícil o país atingir as suas metas orçamentais. O Instituto Nacional de Estatística (INE) referiu, numa estimativa rápida, que o Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 0,8 pct entre Abril e Junho de 2016, comparando com o período homólogo de 2015. Entre Janeiro e Março de 2016, o PIB de Portugal cresceu 0,9 pct face há um ano atrás.
Esta manhã, os dados do PIB da Alemanha mostraram que o motor da Europa mantém alguma força, com um crescimento homólogo de 3,1 pct no segundo trimestre, mais do dobro do estimado na Poll da Reuters, após um aumento ajustado sazonalmente de 0,4 pct em relação ao trimestre anterior.
(Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Sérgio Gonçalves)