Investing.com – O discurso pouco auspicioso do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos continua a pesar sobre os mercados financeiros globais, com perdas generalizadas. É assim nas praças do velho continente, com o pessimismo a dominar os investidores, devido à expectativa de diminuição dos estímulos do Fed à maior economia do mundo.
Se por um lado Ben Bernanke deixou a garantia que a compra de ativos no valor de 85 mil milhões de dólares por mês vai persistir, por outro, admitiu que o banco central pode “moderar” o ritmo de compra de títulos da dívida no fim do ano e terminar com o chamado “quantitative easing” já em meados de 2014. Mas da China chegaram também esta quinta-feira dados económicos negativos.
A atividade industrial da segunda maior economia mundial diminuiu em junho pelo segundo mês consecutivo e encontra-se no pior nível dos últimos nove meses, de acordo com o indicador publicado pelo HSBC. O banco britânico indicou que o Purchasing Managers Index (PMI) caiu para 48,3, depois de no final de maio se ter fixado em 49,2.
Notícias pouco animadoras para os investidores, que espelharam invariavelmente o clima de incerteza. O resultado foi uma jornada intensa de perdas nas principais praças europeias.
O Eurostoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, fechou o dia a cair 3,63%, para 2.586,45 pontos. E entre as praças de referência no velho continente, o DAX alemão afundou 3,28%, acompanhado de perto pelo CAC francês e pelo IBEX madrileno, a depreciarem 3,66% e 3,41% respetivamente.
Em linha com as congéneres europeias, o PSI 20 apresentou um dos piores desempenhos da jornada. Desvalorizou 3,41%, para os 5,646.66 pontos, algo que não acontecia desde abril, com cinco títulos a afundar mais de 4%. Destaque para os tombos, no setor da banca, do BCP, 7,0% e do BES, 6,43%.
Com a perspetiva periclitante do fim do dinheiro barato nos Estados Unidos, os investidores começaram fazer fuga às dívidas periféricas. Em Portugal, os juros associados aos títulos de dívida a 10 anos superaram os 6,4%.
Sem surpresas, as bolsas do outro lado do Atlântico também se pintam de vermelho, contaminadas pelo efeito Bernanke. O índice industrial Dow Jones, o tecnológico Nasdaq e o S&P 500 desvalorizavam mais de 1%.
Uma quebra que não é indiferente ao aumento, mais do que o previsto, dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos Estados Unidos. Esta quinta-feira o Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que o número de pedidos iniciais de apoio no desemprego aumentou em 18 mil para 354 mil. Os dados são conhecidos depois de a Reserva Federal norte-americana ter avançado que a taxa de desemprego, atualmente em 7,6%, deverá atingir os 6,5% em 2014.
Se por um lado Ben Bernanke deixou a garantia que a compra de ativos no valor de 85 mil milhões de dólares por mês vai persistir, por outro, admitiu que o banco central pode “moderar” o ritmo de compra de títulos da dívida no fim do ano e terminar com o chamado “quantitative easing” já em meados de 2014. Mas da China chegaram também esta quinta-feira dados económicos negativos.
A atividade industrial da segunda maior economia mundial diminuiu em junho pelo segundo mês consecutivo e encontra-se no pior nível dos últimos nove meses, de acordo com o indicador publicado pelo HSBC. O banco britânico indicou que o Purchasing Managers Index (PMI) caiu para 48,3, depois de no final de maio se ter fixado em 49,2.
Notícias pouco animadoras para os investidores, que espelharam invariavelmente o clima de incerteza. O resultado foi uma jornada intensa de perdas nas principais praças europeias.
O Eurostoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, fechou o dia a cair 3,63%, para 2.586,45 pontos. E entre as praças de referência no velho continente, o DAX alemão afundou 3,28%, acompanhado de perto pelo CAC francês e pelo IBEX madrileno, a depreciarem 3,66% e 3,41% respetivamente.
Em linha com as congéneres europeias, o PSI 20 apresentou um dos piores desempenhos da jornada. Desvalorizou 3,41%, para os 5,646.66 pontos, algo que não acontecia desde abril, com cinco títulos a afundar mais de 4%. Destaque para os tombos, no setor da banca, do BCP, 7,0% e do BES, 6,43%.
Com a perspetiva periclitante do fim do dinheiro barato nos Estados Unidos, os investidores começaram fazer fuga às dívidas periféricas. Em Portugal, os juros associados aos títulos de dívida a 10 anos superaram os 6,4%.
Sem surpresas, as bolsas do outro lado do Atlântico também se pintam de vermelho, contaminadas pelo efeito Bernanke. O índice industrial Dow Jones, o tecnológico Nasdaq e o S&P 500 desvalorizavam mais de 1%.
Uma quebra que não é indiferente ao aumento, mais do que o previsto, dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos Estados Unidos. Esta quinta-feira o Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que o número de pedidos iniciais de apoio no desemprego aumentou em 18 mil para 354 mil. Os dados são conhecidos depois de a Reserva Federal norte-americana ter avançado que a taxa de desemprego, atualmente em 7,6%, deverá atingir os 6,5% em 2014.