Investing.com – As notícias positivas vindas dos Estados Unidos parecem ter animado os mercados mundiais, num dia marcado pelo regresso aos ganhos. Se por um lado a confiança dos consumidores norte-americanos subiu este mês para o nível mais alto no espaço de cinco anos, resultado das perspetivas mais otimistas para o mercado de trabalho, por outro os pedidos de bens duradouros também aumentou. De acordo com os indicadores hoje divulgados, os pedidos subiram 3,6% em maio, acima das previsões dos analistas que apontavam para apenas 3%.
A maré de boas notícias para os investidores, ainda mal refeitos das palavras do presidente do Fed, estendeu-se com sinais positivos ao setor imobiliário. Isto porque o índice S&P/Case Shiller sobre o valor das propriedades cresceu 12,1% face a abril de 2012, naquele que foi o maior avanço anual desde março de 2006.
Paralelamente, o Departamento do Comércio revelou que as compras de novas habitações subiram 2,1% para o ritmo anual de 476 mil casas. A juntar a estes dados, o Banco Central da China também aliviou a pressão sobre os investidores, oferecendo-se para apoiar os bancos e dizendo que a crise de liquidez interbancária chegará ao fim de forma gradual.
A tendência ascendente foi bem notória na praça lisboeta, com o PSI20 destacar-se entre as congéneres europeias. O principal índice da bolsa portuguesa terminou a jornada a subir 2,63%, para os 5.429,98 pontos, com 17 cotadas em alta e três em baixa.
Em destaque pela positiva estiveram os títulos da Mota-Engil, a valorizar mais de 7%, no mesmo dia em que o ministro do Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, iniciou um périplo pelo México dedicado à diplomacia económica. A construtora portuguesa conta com dois projetos no terreno e há perspetivas de novos negócios na região.
O setor bancário, que se evidenciou desde o início da sessão, consolidou os ganhos, com o BCP a valorizar 7,06%, para os 0,09 euros por ação e o BPI a subir 5,8% para os 0,91 euros. O BES ganhava 3,47% para 0,63 euros. A Portucel e a Portugal Telecom também se destacaram pela positiva, com as ações a apreciar 6,33% e 4,86%, para os 2,39 euros e 2,96 euros respetivamente.
O BANIF escorregou 2,04%, no dia em que os acionistas do banco aprovaram a possibilidade de o aumento de capital de 450 milhões de euros do grupo ser feito de maneira parcelar.
A notícia de que o Banco Central Europeu irá manter a política monetária devido ao atual estado da economia da zona euro também parece ter tido um impacto positivo entre as praças europeias.
O índice Eurostoxx 50, que reúne as principais empresas da zona euro, encerrou a jornada a valorizar 1,26%, para os 2,543.37 pontos. O DAX alemão registou ganhos de 1,55%, o CAC parisino subiu 1,51% e o FTSE londrino 1,21%.
O IBEX madrileno valorizou 0,72%, no mesmo dia em que o executivo de Mariano Rajoy teve de pagar mais para colocar três mil milhões de euros em dívida de três e nove meses. Uma tendência à qual o executivo associou o plano da Reserva Federal dos Estados Unidos em terminar com os estímulos económicos no ano que vem.
Esta tendência foi também visível no leilão de dívida em Itália, com o MIB a terminar a jornada a perder 0,37%. O Tesouro italiano colocou hoje o máximo pretendido de 4.500 milhões de euros em títulos a dois, cinco e 15 anos, mas foi forçado a pagar juros mais altos, que subiram para o dobro no prazo mais curto.
Do lado de lá do Atlântico, as bolsas dos Estados Unidos recuperaram da sessão negra de segunda-feira. O índice industrial Dow Jones valorizava 0,74%, o tecnológico Nasdaq 0,61%. O S&P 500 subia 0,86%.
A maré de boas notícias para os investidores, ainda mal refeitos das palavras do presidente do Fed, estendeu-se com sinais positivos ao setor imobiliário. Isto porque o índice S&P/Case Shiller sobre o valor das propriedades cresceu 12,1% face a abril de 2012, naquele que foi o maior avanço anual desde março de 2006.
Paralelamente, o Departamento do Comércio revelou que as compras de novas habitações subiram 2,1% para o ritmo anual de 476 mil casas. A juntar a estes dados, o Banco Central da China também aliviou a pressão sobre os investidores, oferecendo-se para apoiar os bancos e dizendo que a crise de liquidez interbancária chegará ao fim de forma gradual.
A tendência ascendente foi bem notória na praça lisboeta, com o PSI20 destacar-se entre as congéneres europeias. O principal índice da bolsa portuguesa terminou a jornada a subir 2,63%, para os 5.429,98 pontos, com 17 cotadas em alta e três em baixa.
Em destaque pela positiva estiveram os títulos da Mota-Engil, a valorizar mais de 7%, no mesmo dia em que o ministro do Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, iniciou um périplo pelo México dedicado à diplomacia económica. A construtora portuguesa conta com dois projetos no terreno e há perspetivas de novos negócios na região.
O setor bancário, que se evidenciou desde o início da sessão, consolidou os ganhos, com o BCP a valorizar 7,06%, para os 0,09 euros por ação e o BPI a subir 5,8% para os 0,91 euros. O BES ganhava 3,47% para 0,63 euros. A Portucel e a Portugal Telecom também se destacaram pela positiva, com as ações a apreciar 6,33% e 4,86%, para os 2,39 euros e 2,96 euros respetivamente.
O BANIF escorregou 2,04%, no dia em que os acionistas do banco aprovaram a possibilidade de o aumento de capital de 450 milhões de euros do grupo ser feito de maneira parcelar.
A notícia de que o Banco Central Europeu irá manter a política monetária devido ao atual estado da economia da zona euro também parece ter tido um impacto positivo entre as praças europeias.
O índice Eurostoxx 50, que reúne as principais empresas da zona euro, encerrou a jornada a valorizar 1,26%, para os 2,543.37 pontos. O DAX alemão registou ganhos de 1,55%, o CAC parisino subiu 1,51% e o FTSE londrino 1,21%.
O IBEX madrileno valorizou 0,72%, no mesmo dia em que o executivo de Mariano Rajoy teve de pagar mais para colocar três mil milhões de euros em dívida de três e nove meses. Uma tendência à qual o executivo associou o plano da Reserva Federal dos Estados Unidos em terminar com os estímulos económicos no ano que vem.
Esta tendência foi também visível no leilão de dívida em Itália, com o MIB a terminar a jornada a perder 0,37%. O Tesouro italiano colocou hoje o máximo pretendido de 4.500 milhões de euros em títulos a dois, cinco e 15 anos, mas foi forçado a pagar juros mais altos, que subiram para o dobro no prazo mais curto.
Do lado de lá do Atlântico, as bolsas dos Estados Unidos recuperaram da sessão negra de segunda-feira. O índice industrial Dow Jones valorizava 0,74%, o tecnológico Nasdaq 0,61%. O S&P 500 subia 0,86%.