14 Nov (Reuters) - Os futuros do índice Dow Jones seguem em alta esta segunda-feira, após terem fechado a melhor semana desde 2011, na sequência da inesperada vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.
* Os futuros do S&P 500 e Nasdaq seguem pouco alterados. Desde o triunfo de Trump na terça-feira passada, os investidores apostaram nas promessas da campanha para simplificar a regulação nos setores da saúde e financeiros e para impulsionar o investimento em infraestruturas.
* O índice do dólar .DXY fixou máximos de 11 meses como o risco de uma inflação interna mais rápida e défices orçamentais mais elevados, caso Donald Trump entre numa espiral de gastos nos EUA, levando as 'yields' dos Tresuries e de outros soberanos globais de referência a um disparo.
* Os juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos a 10 anos subiram para o seu nível mais elevado desde Janeiro, em 2,30 pct US10YT=RR , enquanto o papel a 30 anos chegou a 3 pct.
* Os investidores estão agora de olho em quem será nomeado para a administração do presidente eleito Trump.
* "A transição de Trump continuará a ser um grande factor que influenciará os mercados financeiros nas próximas semanas, especialmente quando começar a revelar os nomes das pessoas que servirão na sua administração", disse Hussein Sayed, estrategista-chefe de mercado da FXTM.
* Uma série de oradores da Reserva Federal estão programados para discursar na segunda-feira, incluindo o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, e o presidente do Fed de são Francisco, John Williams.
* A presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, deverá testemunhar sobre as perspectivas económicas perante a comissão económica conjunta do Congresso, em Washington, na quinta-feira.
* O banco central deve aumentar as taxas de juros na reunião de Dezembro, com o mercado a precificar 81 pct de probabilidade, segundo a ferramenta FedWatch da CME Group.
* O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, disse na sexta-feira que as perspectivas de crescimento económico parecem suficientemente fortes para um aumento gradual das taxas de juros.
(Reportagem de Tanya Agrawal; Traduzido por Patrícia Vicente Rua)