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ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 em leve alta com suporte EDP e J.Martins, juros aliviam após leilão 'bonds'

Publicado 08.02.2017, 11:30
Atualizado 08.02.2017, 11:40
ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 em leve alta com suporte EDP e J.Martins, juros aliviam após leilão 'bonds'
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LISBOA, 8 Fev (Reuters) - O índice de referência nacional PSI20 .PSI20 segue em alta ligeira, com as subidas da EDP (SA:ENBR3) e da Jerónimo Martins a sobreporem-se às quedas da banca e Galp Energia , face a uma Europa mista, enquanto os juros soberanos aliviaram após um leilão de 'bonds'.

* A praça portuguesa sobe 0,1 pct, impulsionada pelas subidas de 0,9 pct da EDP EDP.LS , de 0,64 pct da Jerónimo Martins JMT.LS e de 1 pct dos CTT CTT.LS .

* Em sentido contrário, as acções do BPI BBPI.LS afundam 4,8 pct para 1,07 euros, com a expectativa que ficarão com um baixo 'free float' após o previsível sucesso do 'takeover' do espanhol Caixabank CABK.MC , com os investidores a imporem um desconto na cotação dado o risco de fraca liquidez. Paulo Rosa, trader da Go Bulling, no Porto, espera que o Caixabank tenha sucesso na OPA e "é provável que fique com uma parcela acima dos 80 pct do capital, mas a partir daí o 'free float' do BPI diminui".

* "Em virtude do baixo 'free-float' pós-OPA, é provável que as acções do BPI negoceiem com algum desconto para compensar esse risco de baixa liquidez", acrescentou.

* Os títulos do Millennium bcp BCP.LS caem 0,64 pct, em vésperas de começarem a negociar as novas acções provenientes do aumento de capital de 1.332 milhões de euros (ME).

* A chinesa Fosun 0656.HK reforçou a sua participação no BCP para 23,92 pct no âmbito desta operação, consolidando a posição de maior accionista. A 'oil' estatal angolana, Sonangol, mantém-se como a segunda maior accionista do BCP com 15,24 pct.

* A pressionar está ainda a Galp Energia GALP.LS com uma queda de 0,33 pct, em linha com a descida de 0,3 pct do barril de Brent, que negoceia nos 54,87 dólares, e a EDP Renováveis EDPR.LS a cair 0,83 pct, após ter sido alvo de uma descida de recomendação do Berenberg para 'Sell' de Hold'.

* As bolsas europeias oscilam entre uma subida de 0,6 pct em Paris e uma descida de 0,1 pct em Londres e Milão, ao passo que o índice pan-europeu STOXX 600 .STOXX sobe 0,5 pct, liderado pelos títulos de extracção de minério e financeiros.

* Contudo o risco político na Europa continua presente, nomeadamente em torno das elições presidenciais em França e a escalada do partido de extrema-direita, Frente Nacional.

* Os spreads de taxas dos títulos de dívida pública a 10 anos de Itália e França sobre a Alemanha atingiram novos máximos de vários anos nesta quarta-feira.

* A diferença entre a taxa da dívida pública de França a 10 anos e a taxa da dívida alemã a 10 anos - a referência para a região - subiu para 78,8 pontos base, o maior desde novembro de 2012. FR10YT=TWEB , DE10YT=TWEB

* Entretanto, a 'yield' do Bond da Itália a 10 anos IT10YT=TWEB subiu para 201,8 pontos base sobre a Alemanha, superior a qualquer spread de fecho desde fevereiro de 2014.

* O euro cai mais um-terço de ponto percentual contra o dólar esta quarta-feira, pressionado por receios acerca do ressurgimento do risco político para o projecto de moeda única a causarem a pior série de perdas diária em quase dois meses. ALIVIAM APÓS LEILÃO

* Portugal colocou 1.180 milhões de euros (ME) de Obrigações do Tesouro (OT) a 5 e a 7 anos, com as taxas a agravarem com sinais crescentes de inflação e aumento do risco político na Europa, que penaliza mais o pouco líquido mercado de dívida portuguesa. O Tesouro colocou 550 ME a sete anos, com a taxa a fixar-se nos 3,668 pct, contra 2,817 pct na última emissão comparável, num leilão em Setembro de 2016.

* Na maturidade a cinco anos, Portugal colocou 630 ME e a taxa fixou-se em 2,753 pct. O montante indicativo era entre 1.000 e 1.250 ME.

* "As taxas subiram e acompanharam o mercado secundário. Portugal já tinha ajustado em alta a curva de rendimentos e era impossível termos agora taxas mais baixas. E acompanhou a subida de taxas sentida no prémio de risco da Europa toda", disse Filipe Silva, gestor de dívida no Banco Carregosa, no Porto.

* "Há sinais inflacionistas que se começam a sentir na Europa e o mercado antecipa isso sobretudo nos prazos mais longos". "Os efeitos também de riscos políticos em França e Itália também acabam por pesar", acrescentou.

* A 'yield' da dívida a 10 anos negociada em mercado secundário PT10YT=TWEB cai 7 pontos base para 4,15 pct, uma descida maior que a das pares espanhola e italiana.

(Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Sérgio Gonçalves)

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