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ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 fecha leve queda com tombo banca e Navigator, ouro é refúgio

Publicado 08.02.2017, 17:16
Atualizado 08.02.2017, 17:20
ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 fecha leve queda com tombo banca e Navigator, ouro é refúgio
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LISBOA, 8 Fev (Reuters) - O índice nacional PSI20 .PSI20 deslizou 0,07 pct, pressionado pelas quedas da Navigator e da banca, apesar do sucesso da OPA sobre o BPI, face a uma Europa sem grande definição, mostrando que os investidores continuam receosos em torno da actual situação política do bloco, optando por se refugiarem no ouro, segundo traders.

* As acções do BPI BBPI.LS afundaram 6,58 pct para 1,05 euros, no dia em que se soube que o seu maior accionista -- o grupo espanhol Caixabank -- concluiu com sucesso a Oferta Pública de Aquisição lançada há quase dois anos.

* O Caixabank ficou com 84,52 pct do capital do BPI, tendo pago 644,5 milhões de euros (ME) como contrapartida total. Os analistas realçaram que após este 'takeover', as acções do BPI correm o risco de ficarem um uma liquidez fraca.

* "Em virtude do baixo 'free-float' pós-OPA, é provável que as acções do BPI negoceiem com algum desconto para compensar esse risco de baixa liquidez", disse Paulo Rosa, trader da Go Bulling, no Porto.

* Os títulos do Millennium bcp BCP.LS tombaram 7,01 pct para 0,146 euros, em vésperas de começarem a ser negociadas as novas acções provenientes do aumento de capital de 1.332 milhões de euros (ME).

* A chinesa Fosun 0656.HK reforçou a sua participação no BCP para 23,92 pct no âmbito desta operação, consolidando a posição de maior accionista e a 'oil' estatal angolana, Sonangol, mantém-se como a segunda maior accionista do BCP com 15,24 pct. A pressionar esteve ainda a Altri ALSS.LS a cair 0,75 pct, os CTT CTT.LS a descerem 0,3 pct, a Semapa SEM.LS a perder 0,87 pct e a Navigator NVGR.LS a recuar 1,5 pct, em vésperas de apresentar os seus resultados do último trimestre de 2016.

* O lucro líquido da Navigator terá descido 6,4 pct no quarto trimestre de 2016, que é tradicionalmente mais fraco, pressionado ainda pela queda nos preços do papel e da pasta, segundo o consenso de três analistas, que destacam a geração de cash-flow como ponto-chave destes resultados. Pela positiva destacaram-se as energéticas, tendo a EDP (SA:ENBR3) EDP.LS disparado 2,91 pct, a EDPR EDPR.LS 1,55 pct, a REN RENE.LS 2,14 pct e a Galp energia GALP.LS 0,37 pct, em linha com a subida de 0,5 pct do barril de Brent para 55,32 dólares.

* Sobressaíram ainda a Corticeira Amorim CORA.LS com uma valorização de 2,57 pct e a Pharol PHRA.LS com um disparo de 9,71 pct. No retalho, a Jerónimo Martins JMT.LS somou 0,76 pct e a Sonae (LS:YSO) YSO.SL 0,62 pct.

* As bolsas europeias encerraram pouco definidas, mas o índice pan-europeu STOXX 600 .STOXX subiu 0,33 pct, impulsionado pela valorização de 2,07 pct das 'utilities'.

* Em sentido contrário, a banca foi o pior 'performer', tendo o índice sectorial .SX7P caído para mínimos desde início de Novembro de 2016.

* Contudo, o risco político na Europa continua presente, nomeadamente em torno das elições presidenciais em França e na escalada do partido de extrema-direita, Frente Nacional.

* Os spreads de taxas dos títulos de dívida pública a 10 anos de Itália e França sobre a Alemanha atingiram novos máximos de vários anos nesta quarta-feira.

* Por sua vez, o ouro XAU= visto como activo refúgio em alturas de maior incerteza e volatilidade bateu máximos de três meses.

JUROS DESCEM

* A 'yield' da dívida a 10 anos negociada em mercado secundário PT10YT=TWEB cai 8 pontos base para 4,14 pct, uma descida maior que a das pares espanhola e italiana.

* Portugal colocou 1.180 milhões de euros (ME) de Obrigações do Tesouro (OT) a 5 e a 7 anos, com as taxas a agravarem com sinais crescentes de inflação e aumento do risco político na Europa, que penaliza mais o pouco líquido mercado de dívida portuguesa. O Tesouro colocou 550 ME a sete anos, com a taxa a fixar-se nos 3,668 pct, contra 2,817 pct na última emissão comparável, num leilão em Setembro de 2016.

* Na maturidade a cinco anos, Portugal colocou 630 ME e a taxa fixou-se em 2,753 pct. O montante indicativo era entre 1.000 e 1.250 ME.

* "As taxas subiram e acompanharam o mercado secundário. Portugal já tinha ajustado em alta a curva de rendimentos e era impossível termos agora taxas mais baixas. E acompanhou a subida de taxas sentida no prémio de risco da Europa toda", disse Filipe Silva, gestor de dívida no Banco Carregosa, no Porto.

* "Há sinais inflacionistas que se começam a sentir na Europa e o mercado antecipa isso sobretudo nos prazos mais longos". "Os efeitos também de riscos políticos em França e Itália também acabam por pesar", acrescentou. (Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Daniel Alvarenga)

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