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ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 fecha queda apesar disparo Sonae, juros agravam à espera Fitch

Publicado 19.08.2016, 16:52
© Reuters.  ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 fecha queda apesar disparo Sonae, juros agravam à espera Fitch
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LISBOA, 19 Ago (Reuters) - ** O disparo de 3,4 PCT da Sonae YSO.LS não impediu o índice accionista português .PSI20 de acompanhar as quedas das praças europeias, castigadas pela incerteza quanto à evolução da política monetária dos EUA, enquanto os juros soberanos agravam e já ultrapassaram a fasquia de 3 pct, segundo traders.

** O PSI20 fechou a cair 0,55 pct, pressionado pela desvalorização de 1,68 pct do Millennium bcp BCP.LS , de 1,16 pct da EDP (SA:ENBR3) EDP.LS e de 1 pct da eólica EDP Renováveis EDPR.LS .

** A Corticeira Amorim CORA.LS recuou 2,15 pct, a NOS NOS.LS tombou 1,66 pct, a Pharol PHRA.LS caiu 1,68 pct, a Sonae Capital (LS:SONAC) 1,4 pct e a Galp Energia GALP.LS perdeu 0,41 pct.

** Em sentido contrário, a estrela da sessão foi a Sonae YSO.LS , com uma valorização de 3,4 pct, após ter chegado a subir 5,8 pct.

A líder do retalho alimentar em Portugal anunciou que o lucro caiu menos do que o previsto no primeiro semestre de 2016 e que a margem EBITDA não foi tão esmagada quanto se temia, estando as acções a negociar a um forte desconto. lucro líquido da Sonae teve uma queda homóloga de 20,9 pct para 77 milhões de euros (ME) no primeiro semestre de 2016, penalizado pela quebra dos resultados indirectos e marcado pela pressão nas margens do retalho alimentar para reforçar a liderança, mas saiu muito acima do previsto. entrevista à Reuters, o Chief Operating Officer (COO) da Sonae, afirMou que a líder do retalho alimentar em Portugal está a ter sucesso na estratégia de descontos de preços para reforçar a liderança no crucial negócio de retalho alimentar em Portugal, com uma queda controlada da margem EBITDA da retalhista Sonae MC, que deverá recuperar até ao fim do ano.

Luís Reis frisou que a Sonae está "a conseguir fazer uma combinação positiva entre o investimento muito significativo em descontos em preço no retalho alimentar, que se traduz numa menor margem, embora seja uma margem 'conservada' e muito saudável, mas que nos está a permitir uma conquista expressiva de quota de mercado". As bolsas europeias fecharam com quedas de até 2,18 pct em Milão e o índice pan-europeu STOXX 600 .STOXX caiu 0,75 pct, completando a pior semana dos últimos dois meses.

"Há alguma incerteza quanto à decisão do Fed e ao discurso de Yellen na próxima semana, o que está a motivar os investidores a tomarem lucros", disse Peter Cardillo, chief market economist na First Standard Financial, em Nova Iorque.

Com a época de resultados nos EUA e na Europa praticamente no fim, as atenções dos investidores e dos mercados voltam-se agora para a Reserva Federal dos EUA e para a reunião anual de banqueiros centrais em Jackson Hole, Wyoming, na próxima semana, visando perceber qual a sua decisão quanto a uma eventual subida nas taxas de juro.

Enquanto alguns decisores de política monetária nos EUA concordam que é necessário aguardar mais dados económicos antes do Fed subir taxas, outros apontam que um aumento destas será necessária em breve, de acordo com a ata da reunião de política 26-27 julho do banco central americano.

** Os futuros do barril de Brent descem 0,63 pct para 50,56 dólares, depois de ontem terem tocado em máximos de oito semanas, perante a expectativa de que os maiores produtores deverão discutir um 'congelamento' da produção já no próximo mês de Setembro.

JUROS 'BONDS' DISPARAM

** As 'yields' dos 'bonds' portugueses a 10 anos PT10YT=TWEB disparam 13 pontos base para 3,05 pct, espelhando ainda os alertas deixados pela ageñcia de 'rating' da DBRS quanto ao fraco crescimento e alta dívida pública e empresarial do país, enquanto aguardam a análise que a Fitch divulgará esta tarde.

A dívida soberana portuguesa a 10 anos aumentou mais de 20 bp esta semana, pressionada pelos alertas da agência canadiana DBRS, na terça-feira, de que o fraco crescimento e o elevado endividamento público e empresarial são pressões crescentes sobre a notações de crédito de Portugal.

A DBRS é importante porque é a única dos quatro agências reconhecidas pelo Banco Central Europeu (BCE) a atribuir a Portugal a classificação de grau de investimento, que necessita para se qualificar para o regime de compras de dívida do BCE, no âmbito da sua política de 'quantitative easing'.

A Fitch Ratings deverá divulgar um relatório sobre Portugal no final do dia. A Fitch atribui um 'rating' de 'lixo' a Portugal, BB (SA:BBAS3) +, com perspectiva estável, enquanto a DBRS dá ao país uma classificação de BBB (low), com perspectiva estável. (Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Sérgio Gonçalves)

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