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ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 fecha subir com retalho e Galp, Europa resiste nervos Itália

Publicado 05.12.2016, 17:50
Atualizado 05.12.2016, 18:00
ACÇÕES PORTUGAL-PSI20 fecha subir com retalho e Galp, Europa resiste nervos Itália
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LISBOA, 5 Dez (Reuters) - O índice português PSI20 .PSI20 fechou a ganhar 0,43 pct, apoiado nos ganhos das retalhistas e da petrolífera Galp Energia GALP.LS , acompanhando a Europa, com os mercados imunes a receios de instabilidade política após o chumbo das propostas de revisão constitucional no Referendo italiano, segundo traders.

* O PSI20 fechou nos 4.410,8 pontos, com as retalhistas Jerónimo Martins JMT.LS e Sonae YSO.LS a valorizarem, respectivamente, 2,19 e 1,56 pct.

A Sonae chegou a acordo para comprar 51 pct da Go Well, dona da marca Go Natural que opera 22 restaurantes especializados em alimentação saudável em Portugal, um passo na estratégia de reforçar a aposta em produtos e serviços de 'bem-estar'. conglomerado anunciou também que abre amanhã o seu primeiro supermercado sob a insígnia Go Natural, um novo formato focado em produtos e restauração biológicos. A empresa prevê abrir pelo menos mais cinco destas lojas em 2017 em Portugal e quer expandir no estrangeiro. A Galp Energia GALP.LS fechou a ganhar 1,07 pct. O preço do barril de Brent LCOc1 valoriza 0,8 pct para 54,9 dólares.

O Citi reviu em alta a recomendação da Galp para 'Buy' de 'Neutral/High Risk', bem como o preço-alvo em 15,4 pct para 15 euros por acção, realçando que a petrolífera tem uma avaliação atractiva, dadas as fortes perspectivas de crescimento. L5N1E04BP

A OPEP espera que a procura por petróleo em 2017 seja tão robusta quanto a deste ano, disse o secretário-geral numa conferência do setor de energia esta segunda-feira na Índia, embora o recente acordo para limitar a produção dentro do grupo possa aumentar o preço para os compradores. A telecom NOS NOS.LS avançou 0,46 pct. Fora do PSI20, a Impresa IMPA.LS disparou 12,7 pct, com especulação que possa ser alvo de compra, possivelmente pela NOS, numa vaga de operações de aquisições de empresas de media por telecoms.

"O interesse da NOS na Impresa/SIC é um movimento de consolidação de que se poderia falar, impulsionado pelo que se especula sobre a Altice comprar a TVI", disse Ricardo Pinto, trader da GoldenBroker no Porto. a Impresa não seja muito apetecível, tendo em conta a sua elevada alavancagem, seria natural que a NOS reagisse. Penso que a subida de hoje tem basicamente a ver com a especulação que a NOS possa avançar com aquisições".

* A Semapa SEM.LS avançou 1,8 pct e a Altri ALSS.LS 1,82 pct. A Pharol PHRA.LS valorizou 4,17 pct.

* Do lado das quedas, a EDP EDP.LS recuou 0,07 pct e a EDP (SA:ENBR3) Renováveis EDPR.LS 0,95 pct.

A EDP concluiu a recompra de 500 milhões de euros (ME) de obrigações que iam vencer em 2018 e 2019, anunciou a empresa, que focou grande parte da sua operação na maturidade mais curta.

"Esta oferta enquadra-se nas iniciativas destinadas a optimizar a carteira de passivos da EDP e aumentar a maturidade média da sua dívida, utilizando liquidez disponível para reduzir o montante da dívida bruta", explicou a 'utility'.

* Os CTT CTT.LS perderam 1 pct. O Santander adicionou os CTT à sua lista de 'Top Ideas' para as empresas ibéricas de pequena e média capitalização, realçando que o operador postal combina um balanço de baixo risco ao facto de estar subavaliado e que a reação do título às notificações digitais do Governo foi exagerada. L5N1E03WE

* A REN RENE.LS caiu 0,32 pct.

* O STOXX 600 .STOXX reverteu das quedas iniciais e fechou a subir 0,56 pct com todos os sectores em alta, incluindo o sector financeiro, apesar do resultado do referendo italiano que levou à demissão do primeiro-ministro Mateo Renzi.

A Bolsa italiana .FTMIB fechou a cair 0,2 pct.

O resultado do referendo italiano levanta dúvidas sobre se Monte dei Paschi irá em frente com um crucial aumento de capital. O Morgan Stanley (NYSE:MS) disse numa nota nesta manhã que a ajuda estatal para o problemático banco parecia cada vez mais provável.

(Por Daniel Alvarenga; Editado por Patrícia Vicente Rua)

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