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Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO, 31 Jul (Reuters) - A bolsa paulista mostrava fraqueza nesta quarta-feira, com bancos mais uma vez entre as maiores pressões negativas do Ibovespa e em meio a resultados corporativos divergentes, em meio ao clima de expectativa para as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil.
Às 11:16, o Ibovespa .BVSP caía 0,69 %, a 102.221,03 pontos. O volume financeiro somava 3,2 bilhões de reais.
"O mercado vai esperar o Fomc para ajustar durante o dia", afirmou a equipe da corretora Tullett Prebon, referindo-se à decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve, prevista para as 15h (horário de Brasília), seguida de coletiva de imprensa do chairman, Jerome Powell, às 15h30.
O mercado tem como praticamente certo que o Fed reduzirá o juro pela primeira vez em mais de uma década, em 0,25 ponto percentual, e caberá a Powell explicar os próximos passos. Wall Street, o viés era relativamente positivo com resultados corporativos como o da Apple AAPL.O , enquanto o mercado aguardava o Fed e monitorava noticiário relacionado às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Após o fechamento, o Banco Central do Brasil deve cortar a taxa básica de juros Selic para nova mínima recorde, de acordo com uma pesquisa Reuters com economistas, com o mercado de certa forma dividido entre uma redução de 0,25 ponto percentual e 0,50 ponto percentual, em relação aos atuais 6,5% ao ano. BCBWATCH LOJAS RENNER LREN3.SA cedia 1,96%, após a varejista de moda divulgar na noite da véspera queda de dois dígitos no lucro líquido do segundo trimestre, refletindo uma maior alíquota de imposto de renda e provisões para participação nos lucros, além de efeitos cambiais que pressionaram as margens. ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4.SA caía 1,62%, em nova sessão negativa para bancos do Ibovespa, o que pesava do lado negativo, com BRADESCO PN
- ISA CTEEP PN TRPL4.SA perdia 1,10%, após abrir em alta, conforme a maior empresa privada de transmissão de energia do setor elétrico do Brasil reportou na terça-feira lucro líquido de 240,3 milhões de reais no segundo trimestre de 2019, queda de 29,8% ante igual período do ano passado. CSN CSNA3.SA avançava 1,40%, após reportar lucro líquido de 1,894 bilhão de reais no segundo trimestre, uma expansão de 59% sobre o desempenho obtido um ano antes, apoiado em maiores vendas de minério de ferro e redução de despesas financeiras, informou o grupo siderúrgico e de mineração. LOJAS AMERICANAS PN LAME4.SA e B2W BTOW3.SA subiam 2,75% e 3,94%, respectivamente, tendo de pano de fundo conclusão da estrutura de capital da AME, sua carteira digital. TIM TIMP3.SA subia 2,16%, após lucro líquido ajustado de 423 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 26% sobre um ano antes. A empresa contabilizou crédito fiscal de 2,9 bilhões de reais "advindo da decisão judicial favorável à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins". SMILES SMLS3.SA avançava 2,65%, tendo no radar também balanço do segundo trimestre, quando registrou lucro líquido de 155,7 milhões de reais. PETROBRAS PN PETR4.SA tinha variação positiva de 0,08%, mesmo em sessão de alta dos preços do petróleo no mercado externo, enquanto PETROBRAS ON PETR3.SA cedia 0,10%.
- VALE VALE3.SA mostrava queda de 0,28%, antes da divulgação do balanço do segundo trimestre, previsto para após o fechamento do pregão desta quarta-feira.
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(Edição de Laís Martins)