SÃO PAULO, 29 Jun (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista perdeu o fôlego no início da tarde desta quinta-feira e oscilava entre leves altas e baixas diante da persistente cautela com o cenário político, apesar da aprovação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e pressionado ainda pela piora em Wall Street.
Às 13:17, o Ibovespa .BVSP caía 0,05 por cento, a 61.988 pontos. Mais cedo o índice chegou a subir 0,77 por cento, na máxima da sessão até o momento. O giro financeiro era de 3,09 bilhões de reais.
No exterior, Wall Street acentuava as perdas, com as vendas no setor de tecnologia ofuscando os ganhos do setor financeiro. O índice S&P 500 .SPX recuava 0,78 por cento. ações da Eletrobras seguiam liderando a ponta negativa do Ibovespa, após as altas expressivas da véspera e tendo ainda no radar a absolvição da União pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional em caso relacionado a estatal elétrica. Os papéis preferenciais da Eletrobras ELET6.SA perdiam 3,65 por cento e os ordinários ELET3.SA cediam 3,48 por cento. ações dos dois maiores bancos privados também perdiam força e contribuíam para a perda de fôlego do Ibovespa, devido ao peso que têm em sua composição. Bradesco PN BBDC4.SA recuava 0,65 por cento, enquanto Itaú Unibanco PN ITUB4.SA operava perto da estabilidade, com variação positiva de 0,08 por cento, depois de ter subido 0,94 por cento na máxima.
O tom positivo das commodities seguia ajudando empresas do setor como Vale, que via os papéis preferenciais VALE5.SA e os ordinários VALE3.SA subindo 1,12 e 0,69 por cento, respectivamente.
Aa ações preferenciais da Petrobras PETR4.SA avançam 0,91 por cento e as ordinárias tinham ganhos de 1,09 por cento.
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(Por Flavia Bohone; Edição de Raquel Stenzel)