SÃO PAULO, 23 Fev (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista perdia fôlego e rondava estabilidade no início da tarde desta sexta-feira, após subir nos sete pregões anteriores e renovar máximas no período, em dia de intenso noticiário corporativo e que incluiu corte da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch.
Às 13:00, o Ibovespa .BVSP caía 0,06 por cento, a 86.632,73 pontos. O giro financeiro era de 4,3 bilhões de reais. Nos sete pregões anteriores, o Ibovespa acumulou alta de mais de 6 por cento e renovou máximas históricas intradia e de fechamento.
A Fitch cortou a nota do Brasil de "BB (SA:BBAS3)" para "BB-", mas revisou a perspectiva de negativo para estável, citando déficits fiscais persistemente elevados e ambiente político desafiador.
As ações da BRF BRFS3.SA caíam mais de 7 por cento e lideravam a ponta negativa do índice, após a empresa divulgar prejuízo trimestral maior e ter recomendações sobre suas ações reduzidas pelo JPMorgan (NYSE:JPM).
Cosan CSAN3.SA tinha perda de 3,6 por cento, também reagindo ao resultado do quarto trimestre e às previsões para este ano, com analistas do BTG Pactual (SA:BBTG99) afirmando que a projeção para o Ebitda está um pouco abaixo das estimativas do banco. liderando os ganhos estavam as ações do Magazine Luiza MGLU3.SA , com alta de 6 por cento, reagindo ao forte crescimento no lucro do quarto trimestre, para 165,6 milhões de reais, ante resultado positivo de 46 milhões obtido em igual intervalo de 2016. ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP
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(Por Flavia Bohone, edição Alberto Alerigi Jr.)