SÃO PAULO, 26 Out (Reuters) - A bolsa paulista sucumbia à piora em Wall Street e o Ibovespa chegando a oscilar abaixo dos 100 mil pontos nesta segunda-feira, em meio a preocupações com o aumento de casos de coronavírus nos EUA e Europa e potenciais novos lockdowns.
A eleição presidencial norte-americana em 3 de novembro impunha ruído aos mercados. Apesar da vantagem de Joe Biden em pesquisas de opinião nacionais, a disputa contra o presidente Donald Trump em Estados-chave como Flórida e Pensilvânia parece mais acirrada. 14:53, o Ibovespa .BVSP caía 0,92 %, a 100.332,57 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a 101.783 pontos. A queda vem após o Ibovespa acumular alta de 7% no mês até a última sexta-feira. No pior momento, chegou a 99.761,17 pontos.
O Ibovespa recuperou o patamar dos 100 mil pontos na semana passada, o que não acontecia desde meados de setembro.
O volume financeiro no pregão era de 14,9 bilhões de reais.
Em Nova York, o S&P 500 .SPX recuava 2,6% e o Dow Jones .DJI caminhava para o pior dia em mais de 7 semanas, com a alta de casos de Covid-19 e o impasse político sobre mais estímulos adicionando receios sobre a recuperação da economia.
De pano de fundo, agentes financeiros também seguem especulando sobre potencial desfecho da eleição presidencial nos EUA. Para o JPMorgan (NYSE:JPM), o S&P 500 deve avançar para 3.900 pontos se Trump for reeleito, classificando tal resultado como o mais favorável para os mercados de ações. Brasil, a semana começou com uma bateria de notícias corporativas, ditando o ritmo para a pauta de balanços dos próximos dias, quando a safra de resultados ganha fôlego com os números de gigantes como Vale, Petrobras (SA:PETR4), Ambev (SA:ABEV3) e Bradesco (SA:BBDC4).
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(Por Paula Arend Laier; edição de Aluísio Alves)