LISBOA, 19 Set (Reuters) - A Sport Lisboa e Benfica SAD SLBEN.LS disse em comunicado divulgado no site da CMVM que:
* O resultado líquido ultrapassou os 44,5 milhões de euros (ME) no primeiro semestre fiscal terminado em Junho de 2017, o que equivale a um crescimento de 118, pct face ao exercício transacto, correspondendo ao quarto exercício consecutivo em que a Benfica SAD apresenta lucros.
* Os rendimentos operacionais, excluindo transações de direitos de atletas, ascenderam a 128,2 ME, o que representa um crescimento de 1,7 pct face ao período homólogo, sendo este crescimento principalmente justificado pelo aumento das receitas decorrentes do contrato celebrado com a NOS NOS.LS .
* O contrato da NOS entrou em vigor no presente exercício, e que permitiu compensar o natural decréscimo de rendimentos originado pelo facto de não se ter alcançado os quartos-de-final da Liga dos Campeões, o que sucedeu em 2015/2016.
* Os rendimentos com transações de direitos de atletas ascenderam a 123 ME, o que significa uma melhoria de 50,2 pct face ao período transato, sendo de realçar os ganhos obtidos com as transferências dos jogadores Gonçalo Guedes, Hélder Costa, Ederson e Victor Lindelof.
* Os rendimentos totais, incluindo transações de direitos de atletas, atingiram os 253,5 ME, o que representa um aumento de 19,7 pct face ao período homólogo.
* O ativo consolidado da Benfica SAD ascendeu a 506,1 milhões de euros, o que significa que atinge valores históricos ao ultrapassar, pela primeira vez, a barreira dos 500 ME, facto inédito no panorama do futebol português.
* O aumento do ativo representa um crescimento de 6,2% face ao período homólogo, sendo esta evolução essencialmente explicada pelas alienações de direitos de atletas que ocorreram no final da época, as quais geraram um acréscimo significativo na rubrica de clientes, e pelo aumento do valor dos direitos de atletas na rubrica do ativo intangível.
* O decréscimo do passivo ultrapassou os 17,1 ME, o que corresponde a uma variação de 3,8 pct, sendo essencialmente justificado pela diminuição do passivo remunerado, designadamente dos empréstimos obtidos. O total do passivo fixou-se nos 438,3 ME.
* De realçar que o passivo corrente apresenta uma diminuição de 122 ME, dado que os compromissos com os empréstimos obtidos foram reestruturados e passaram para o passivo não corrente;
* No âmbito desta restruturação, a dívida bancária registou uma forte redução pelo segundo ano consecutivo, no montante de 88,9 ME, tendo sido parcialmente compensada pelo incremento do valor dos empréstimos obrigacionistas por subscrição pública em 59,3 ME. (Por Daniel Alvarenga; Editado por Sérgio Gonçalves)