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SÃO PAULO, 22 Fev (Reuters) - O dólar encerrou em queda nesta sexta-feira, acompanhando o exterior, com maior procura por risco diante do otimismo ligado às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
O dólar fechou em baixa de 0,55 por cento, a 3,7412 reais na venda. A moeda oscilou entre 3,7665 reais e 3,7268 reais. Na semana, a divisa caiu 1,01 por cento ante o real.
O dólar futuro DOLc1 recuava 0,74 por cento.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, informou que a equipe de negociadores chineses estendeu a viagem em dois dias para prosseguir com as conversas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que há uma chance boa de um acordo, acrescentando que as decisões finais serão feitas por ele e pelo presidente chinês, Xi Jinping.
Segundo Trump, ele e Xi devem se reunir na Flórida.
O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, disse que os países progrediram na questão de transferências de tecnologia, uma das demandas cruciais dos norte-americanos.
Como parte das negociações, a China aceitou comprar até 1,2 trilhão de reais em produtos norte-americanos, reportou a CNBC, citando fontes familiarizadas com a situação. plano doméstico, o foco seguiu no assunto reforma da Previdência.
"Investidores estão de certa forma confortáveis com o que foi divulgado com relação ao texto da reforma. Acho que o mercado trabalhou mais em função do que pode vir durante o fim de semana", afirmou um operador de uma corretora nacional, referindo-se a possíveis articulações do governo.
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse nesta sexta que o texto não vai avançar até que o projeto referente à aposentadoria dos militares chegue ao Congresso. nesta sexta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o governo ainda não tem os votos necessários para aprovar a reforma, mas que há um sentimento favorável na Casa, acrescentando que a matéria pode ser votada ainda no primeiro semestre. BC vendeu 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, equivalente à venda futura de dólares. Assim, rolou 8,264 bilhões de dólares dos 9,811 bilhões que vencem em março. (Por Laís Martins; edição de Aluísio Alves)