SÃO PAULO, 3 Out (Reuters) - Os dois maiores credores da telecom brasileira Oi OIBR3.SA reafirmaram esta segunda-feira o seu compromisso com um plano alternativo de reestruturação da dívida, cerca de um mês depois de terem rejeitado outra proposta da gestão da empresa.
Num relatório, o International Bondholder Committee e a Ad-Hoc Group, detentores de obrigações da Oi, juntamente com um grupo de agências de crédito para exportação (ECAs), disseram que o seu plano seria ter a empresa a investir 2,1 mil milhões de dólares por ano, um aumento de 30 pct face ao níveis actuais.
A Oi deve aos dois grupos e às agências de crédito um total 22,6 mil milhões de reais, ou mais de um terço dos 65 mil milhões de reais em dívida que está a ser reestruturada em tribunal como parte do maior caso de um pedido de protecção dos credores por insolvência do Brasil.
A insistência numa proposta alternativa para a Oi reforça o conflito entre a administração da telecom, accionistas e credores na quarta maior operadora móvel do país.
O 'Chief Financial Officer' da Oi demitiu-se esta segunda-feira, disse a empresa no comunicado ao regulador, sem especificar a razão. O chefe actual das relações com os investidores Carlos Brandão irá assumir as suas funções provisoriamente.
História completa em inglês em (Por Bruno Federowski; Traduzido para português por Lisboa Editorial; Editado em português por Daniel Alvarenga)