As ruas da capital austríaca podem parecer desertas devido à pandemia mas no interior da sede da Organização dos Países Exportadores de petróleo, OPEP, joga-se o futuro do mercado energético.
As fricções entre a Arábia Saudita e a Rússia levaram a quedas históricas no preço do crude que perdeu mais de metade do valor desde o início do ano.
Fontes russas e da OPEP afirmam que os dois principais adversários conseguiram chegar a um entendimento quanto aos cortes de produção.
No entanto, segundo a OPEP, qualquer acordo de redução da produção teria que incluir os Estados Unidos. Washington contudo ainda não deu sinais de compromisso.
A guerra de preços agravada pela pandemia levou dezenas de empresas pertolíferas norte-americanas à beira da falência.
No entanto, o Presidente norte-americano não parece muito preocupado a julgar pelas declarações efetuadas no passado domingo, dia 5 de abril.
"Acredito no nosso grande setor energético e nós vamos tratar dele como deve ser. Se tiver que impôr taxas à importação ou tiver que fazer algo para proteger as dezenas de milhar de trabalhadores do setor, asim como as nossas grandes empresas que criam estes empregos, então farei o que é necessário fazer", disse Donald Trump.
No entanto, há quem questione a estratégia de Donald Trump pois o país importa muito pouco petróleo da Rússia assim como da Arábia Saudita.