LISBOA, 12 Dez (Reuters) - O sindicato que representa os trabalhadores da Galp Energia (LS:GALP) disse que a greve parcial, que começou no final de Domingo, parou a distribuição de produtos da refinaria de Matosinhos, que processa o equivalente a 110.000 barris de petróleo por dia.
A refinaria de Sines, que processa 220.000 barris de petróleo por dia, continuou a operar e a distribuir produtos, apesar dos trabalhadores de alguns dos turnos terem aderido à greve, disse José Santos, coordenador do Sindicato Fiequimetal.
"O piquete de greve está a garantir que não há saída de produto para o mercado. A refinaria continua operacional com os serviços mínimos. Muitas bombas de gasolina na região ficarão sem abastecimento", disse José Santos, coordenador da Fiequimetal.
Os grevistas exigem que a Galp retome um acordo colectivo de trabalho e providencie certos direitos sociais dos trabalhadores. A greve está agendada até 18 de Dezembro.
A refinaria de Matosinhos também continua a operar, utilizando o seu 'stock' de crude.
A Galp declinou comentar. Uma fonte da indústria em Portugal disse que a greve teve apenas impacto limitado. (Por Andrei Khalip; Escrito por Daniel Alvarenga; Editado por Sérgio Gonçalves)