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Lucro EDP sobe 7% 1ro sem'19 com renováveis, apesar prejuízo Portugal

Publicado 25.07.2019 18:05
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Por Sergio Goncalves

LISBOA, 25 Jul (Reuters) - O lucro líquido consolidado da EDP-Energias de Portugal cresceu 7% para 405 milhões de euros (ME), suportado pela forte performance das renováveis, apesar do prejuízo no mercado português com a pressão fiscal e regulatória, bem como a seca.

A EDP, cujos accionistas em Abril ditaram o fim de um 'bid' de 9.000 ME lançado pela China Three Gorges (CTG), adiantou que a margem bruta consolidada teve uma queda homóloga de 3 pct para 2.601 ME nos seis meses de 2019.

O maior grupo industrial de Portugal, que controla a EDP Renováveis EDPR.LS e a EDP-Energias do Brasil ENBR3.SA , afirmou que o EBITDA-Earnings before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization "beneficiou do forte crescimento no negócio de renováveis" e cresceu 11 pct para 1.908 ME.

"Os resultados do negócio internacional da EDP foram muito positivos, o que permitiu mitigar o prejuízo acumulado, no último ano e meio, no negócio convencional em Portugal", disse António Mexia, CEO da EDP à Reuters.

Explicou que "estes resultados em Portugal decorrem de um contexto regulatório e fiscal adverso e de um primeiro semestre extremamente seco".

"A aposta continuada numa política de investimento e crescimento internacional, focada em energias renováveis, aliada ao plano de rotação de activos tem demonstrado ser uma estratégia de sucesso", acrescentou.

Em comunicado, a EDP disse que "o contributo para a subida do resultado líquido neste período veio sobretudo da nossa atividade global de produção eólica e solar".

As actividades convencionais em Portugal - rede de distribuição, produção hídrica e térmica e comercialização - tiveram um prejuízo de 18 ME, "penalizadas pela manutenção de um contexto regulatório e fiscal adverso", a que se adicionou um volume de produção de energia hídrica anormalmente reduzido.

No período, houve um aumento dos custos financeiros, resultado de um aumento do custo médio da dívida em 30 bps para 4,0%, associado à emissão em Janeiro de 1.000 ME de obrigações híbridas, com impacto positivo nos ratings de crédito, e ao aumento do peso do Dólar e do Real na dívida consolidada, devido do aumento do peso destes mercados no investimento total.

A EDPR já tinha anunciado que o lucro semestral de 2019 subiu 147 pct para 343 ME, com um aumento da produção e do preço médio. O EBITDA da EDPR disparou 40 pct para 961 ME, impulsionado com mais-valias de 219 ME de activos.

O lucro da EDP Brasil subiu 9,7 pct para 441 milhões de reais (MR), após um aumento de 1,6 pct do EBITDA.

"Neste primeiro semestre de 2019, a EDP continuou a implementar a sua estratégia de liderança na transição energética", afirmou.

Adiantou que, "nas renováveis, a empresa obteve garantia de receitas estáveis para mais 0,8 GW de novos projetos de energia eólica e solar nos EUA, Europa e Brasil, com entrada em operação prevista no período do actual plano estratégico 2019-2022".

Em Junho de 2019, a EDP tinha 1,3 GW de projetos renováveis em fase de construção.

A Junho de 2019, a dívida líquida situava-se nos 14 mil ME ou 4% acima de Dezembro de 2018, mas ainda 1% inferior ao valor registado em Junho de 2018.

A dívida foi "impactada pelo elevado montante de investimento líquido de expansão que mais do que duplicou face ao período homólogo - 85% do qual alocado ao segmento de renováveis - enquanto que o encaixe proveniente da transação de asset rotation anunciada Abril de 2019 está previsto para o terceiro trimestre de 2019".

Em 24 de Abril, a Assembleia Geral da EDP 'chumbou' a remoção do limite de 25 pct aos direitos de voto, forçando o fim da OPA da CTG, que foi acelerado pelo investidor activista Elliott, detentor de 2,9 por cento da EDP.

Em Março, fontes tinham dito à Reuters que a EDP poderia propor uma 'joint-venture' com a CTG, permitindo à chinesa expandir a sua presença no Brasil e na América Latina se aquele 'bid' falhasse.

Entretanto, em Maio, a francesa Engie ENGIE.PA e a EDP anunciaram uma 'joint-venture' a 50-50 pct, que prevê investir 15.000 ME para se tornar o segundo maior operador mundial de energia eólica offshore a seguir à dinamarquesa Orsted ORSTED.CO .

O Estado chinês é o maior accionista da EDP com 28 pct do capital, através dos 23 pct detidos pela China Three Gorges (CTG) e dos cinco pct da CNIC. (Por Sérgio Gonçalves; Editado por Gonçalo Almeida)

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