LONDRES, 24 Fev (Reuters) - Os sectores relacionados com 'commodities' pressionam as acções europeias para uma terceira sessão consecutiva em queda, enquanto o dólar encaminha-se para uma perda semanal com a aposta na 'Trumpflação' a perder o impulso.
As acções mundiais tocaram máximos recorde, os mercados emergentes voltaram a subir e o dólar apreciou para um pico de 14 anos nas últimas semanas, com base nas expectativas de que a agenda económica do presidente dos EUA, Donald Trump, vai alimentar o crescimento e a inflação.
O novo secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, atenuou esse optimismo ao dizer que quaisquer medidas de política tomadas pela administração de Trump provavelmente teriam um impacto limitado este ano. comentários, feitos nas suas primeiras entrevistas em televisão desde a tomada de posse na semana passada, sugerem que ainda tem muito trabalho por fazer em relação ao seu plano abrangente de reforma fiscal, que Mnuchin descreveu como a sua prioridade principal.
Os comentários pressionaram o dólar e o mesmo negoceia com uma queda de 0,17 pct face a um cabaz de outras moedas principais .DXY , a cair ligeiramente na semana.
"Os comentários de Mnuchin foram menos beligerantemente reflacionários do que poderiam ter sido, num contexto da força do dólar, e tal provavelmente causou uma grande parte das perdas (do dólar)," disse o estrategista cambial do UBS Wealth Management Geoffrey Yu, em Londres.
As previsões moderadas das bluechips europeias, incluindo BASF BASFN.DE e Vivendi VIV.PA e um recuo nas acções do sector mineiro após a queda nocturna nos preços dos metais pressionaram o índice de referência STOXX 600 .STOXX para uma queda de 0,82 pct.
Texto integral em inglês: (Reportagem por Vikram Subhedar; traduzido por Nadiia Karpina, Gdynia Newsroom;Editado em português por Daniel Alvarenga em Lisboa)