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Moody's vê bancos Portugal continuarem cortar malparado 2018 com economia, pressão regulatória

Publicado 20.06.2018, 13:27
© Reuters.  Moody's vê bancos Portugal continuarem cortar malparado 2018 com economia, pressão regulatória

Por Sergio Goncalves

LISBOA, 20 Jun (Reuters) - Os bancos portugueses vão continuar a reduzir o seu elevado stock de crédito malparado em 2018, após a substancial redução de 2017, beneficiando do crescimento económico e com a pressão regulatória a acelerar a limpeza dos balanços, segundo a Mooody's.

Num relatório sobre o sector bancário português, a agência de rating referiu que o rácio de 'non performing loans' (NPL) caiu para 15,2 pct no final de 2017 de 19,5 pct em 2016 e de seu pico de 20,1 pct em junho de 2016.

O rácio NPL agregado dos seis maiores bancos caiu mais, ou seja para 14,8 pct, realçando "os avanços significativos que os bancos estão fazer para reduzir os riscos dos seus balanços".

Explicou que a descida foi impulsionada pelo forte crescimento económico, aumento das recuperações de crédito, 'write-offs' e venda de carteiras de empréstimos malparados.

"O stock de crédito vencido (NPLs) no sistema bancário de Portugal diminuiu substancialmente em 2017 e no primeiro trimestre de 2018, quando os bancos se moveram para limpar os seus balanços", disse a agência de 'rating'.

"Esperamos que esta tendência continue em 2018 já que a recuperação económica continua e a pressão regulatória induz os bancos a acelerar ainda mais os esforços para reduzir os seus rácios de NPL", afirmou a Moody's.

No entanto, destacou que, "apesar desta tendência positiva e perspectivas favoráveis ​​para o restante 2018, o rácio de morosidade de Portugal ainda compara muito pobremente com a média da União Europeia de 4 pct no final de 2017.

Explicou que os créditos a empresas são responsáveis ​​pela maioria dos empréstimos malparados: em dezembro de 2017, esses tomadores de empréstimos representavam 65,4 pct de todos os NPLs, enquanto as famílias foram responsáveis ​​por 26,5 pct.

"O rácio de NPL do sector não financeiro corporativo foi 25,2 pct, abaixo do pico de 30,3 pct em junho de 2016. Em contraste, o rácio de morosidade de hipotecas residenciais caiu mais modestamente para 5,7 pct, de 7,2 pct em junho de 2016".

Salientou que, "em alguns casos, os activos imobiliários problemáticos também afectam a qualidade dos activos nos bancos".

Alguns dos maiores bancos de Portugal têm um grande 'stock' de 'foreclosed real estate assets', que, combinados com um 'stock' significativo de NPLs, resultou numa média ponderada de activos não-performantes de 18,1 pct no final de 2017. (Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

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