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NOVA 1-Lucro CTT estatela-se 56 pct para 27 ME em 2017, dividendo mais cauteloso

Publicado 07.03.2018, 18:43
Atualizado 07.03.2018, 18:50
NOVA 1-Lucro CTT estatela-se 56 pct para 27 ME em 2017, dividendo mais cauteloso
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(Actualiza com mais informação)

Por Daniel Alvarenga

LISBOA, 7 Mar (Reuters) - O lucro do operador postal CTT CTT.LS caiu para metade em 2017, fixando-se em 27,3 milhões deeuros (ME), penalizado pela queda do tráfego de correioendereçado e provisões para reestruturação, que levou a empresaa adoptar uma política de dividendo mais cautelosa.

"A transformação operacional terá um impacto significativona política de dividendos no curto prazo", afirmou a empresa,numa apresentação.

Adiantou que ao longo do plano de transformação operacionalentre 2018 e 2020, o operador postal regressará à política deremuneração accionista anterior, baseada numa percentagem doresultado líquido anual.

"O pagar acima do resultado do exercício tem a ver com apolítica que estava em vigor. Por isso cumprimos. Daqui emdiante, pelo menos no horizonte de que falamos, passará a serlimitada aos resultados", explicou o CEO, Francisco Lacerda, emconferência de imprensa.

O dividendo relativo ao exercício de 2017 será de 0,38 eurospor acção, o equivalente a 57 ME, utilizando resultados do ano etransitados de anos anteriores.

Os analistas do CaixaBI e do BBVA (MC:BBVA) previam lucro de 2017entre 30 e 42 ME.

O EBITDA-lucro antes de juros, impostos, depreciações eamortizações desceu 20,5 pct para 81,1 ME.

Como 'guidance', a empresa projecta uma queda do tráfego decorreio endereçado entre 5 e 6 pct depois de ter contraído 5,6pct no ano passado.

Adiantou que o plano de transformação deverá ter um impactode cerca de 20 ME nos gastos operacionais não recorrentes em2018. O EBITDA recorrente deverá ser similar a 2017 "dependenteda evolução do tráfego de correio e dos serviços financeiros,estes últimos actualmente sob pressão significativa".

Este ano, o operador postal prevê 35 ME de investimento,parte dos quais no plano de transformação operacional.

"O 'outlook' baseia-sse no pressuposto que os novosrequisitos de qualidade de serviço, a serem finalizados peloregulador, não resultarão em encargos significativos para aempresa em 2018", ressalvou a empresa.

Adiantou que as medidas de otimização do balanço - venda deativos imobiliários não estratégicos - deverão ter umacontribuição positiva para os resultados & cash flow.

MAIS-VALIA AJUDA

As amortizações, depreciações, provisões e imparidadesaumentaram 204,8 pct para 34 ME. O EBIT caiu 48,2 pct para 47,1ME. O crescimento dos Rendimentos Operacionais reportados de 2,5pct para 714,3 ME foi "influenciado pela mais valia e os jurosassociados a venda dos imóveis da Rua de S. José em Lisboa", nomontante de 16,3 ME.

"O futuro far-se-á muito por equilibrar o conjunto das trêsactividades que temos (correio tradiconal, expresso & encomendase serviços financeiros)", disse o CEO Francisco Lacerda.

"Temos de gerir de todos os lados, preço, custo, actividadesque, pela ligação ao mundo físico estão a ser muito afectadaspela digitalização, que é o correio".

A empresa referiu que os rendimentos operacionaisrecorrentes cresceram 0,4 pct "em resultado do crescimento dossegmentos de Expresso e Encomendas e Banco CTT que compensou odecréscimo das áreas de Correio e de Servicos Financeiros".

Explicou que, "retirando a receita do acordo com a Alticeregistada em 2016 (9,6 MM), o crescimento dos rendimentosoperacionais recorrentes foi de 1,8 pct".

Adiantou que o tráfego de correio endereçado registou um"decréscimo de 5,6 pct em 2017, tendo caído 4,5 pct no quartotrimestre, atenuado, na evolução dos rendimentos, pelo aumentode preços e pela evolucao positiva do mix de produtos, queinduziu um aumento de 5,1 pct na receita media por objecto".

Os CTT explicaram que a queda do EBITDA e do EBIT teve"origem fundamentalmente (...), em 2017, na queda do tráfego decorreio, provisão de gastos relativos a optimizacao de recursoshumanos, entrada da Transporta no Grupo CTT e, em 2016, noacordo com Altice e significativa reversão de provisões". (Por Daniel Alvarenga;Editado por Sérgio Gonçalves)

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