SÃO PAULO, 29 Nov (Reuters) - O maior accionista da Oi OIBR4.SA , o operador de telecoms brasileiro sob protecção dos credores no âmbito de um processo de insolvência, não se opõe em princípio a uma diluição das acções, disse o CEO da Pharol (LS:PHRA) Luís Palha da Silva, citado pelo jornal Valor Económico.
Luís Palha da Silva, CEO da Pharol, disse ao jornal que a diluição seria aceitável desde que "tenha em consideração os interesses de todas as partes envolvidas".
A Pharol detém 27,5 pct da Oi através da subsidiária Bratel BV. A Oi pediu protecção de credores em Junho para reestruturar cerca de 19.200 milhões de dólares em obrigações, créditos bancários e passivos regulatórios. A 5 de Setembro apresentou um plano de reorganização que foi rejeitado por alguns credores que o consideraram injusto.
A 21 de Novembro, a Oi, sedeada no Rio de Janeiro, anunciou formalmente a eleição da consultora financeira LaPlace Finanças para ajudar a empresa a moldar uma nova oferta de reestruturação para apresentar aos credores.
Apesar de considerar uma potencial diluição das acções, Silva disse à Valor que a Pharol tem um interesse de longo prazo na Oi, acrescentando que "era muito pouco provável" que a empresa abdique da sua participação durante a reorganização da Oi supervisionada pelo tribunal.
História em inglês ID:nL1N1DU0GL
(Por Ana Mano; Traduzido por Daniel Alvarenga; Editado em português por Sérgio Gonçalves)