LISBOA, 28 Abr (Reuters) - A 'holding' Pharol (LS:PHRA), maior accionista da telecom brasileira Oi OIBR3.SA reduziu em 90 pct o seu prejuízo para 75 milhões de euros (ME) em 2016, ainda penalizada pela revisão em baixa do valor de recuperação da dívida da Rio Forte e pela desvalorização das opções de compra de acções da Oi.
O total do activo da empresa desceu para 257,5 ME em 2016, de 309,1 ME há um ano atrás. Os capitais próprios recuaram para 248,6 ME, de 299 ME.
"O resultado (...) reflete essencialmente uma perda de 48,7 ME resultado de uma revisão em baixa do valor de recuperação do instrumento de dívida Rio Forte, uma perda líquida de 4,9 ME relativa à desvalorização da opção de compra (de acções da Oi), custos operacionais consolidados 7 ME, e a perda líquida 13,2 ME decorrente da equivalência patrimonial (...) sobre o investimento da Oi e da Bratel BV", explicou a empresa.
A Pharol detém como principais activos 27,2 pct do capital da brasileira Oi, 897 ME de dívida da falida Rio Forte e uma opção de compra sobre cerca de 42,7 milhões de acções ordinárias da Oi e 85,4 milhões de preferenciais.
Os maiores accionistas da Pharol são a Telemar Norte Leste com 10 pct, o Novo Banco com 9,56 pct e o Millennium bcp BCP.LS com 6,17 pct.
(Por Daniel Alvarenga; Editado por Sérgio Gonçalves)