LISBOA, 9 Mar (Reuters) - Os contratos adjudicados à Mota Engil (LS:MOTA) na Costa do Marfim e Peru no valor de 225 milhões de euros (ME) são positivos para a construtora portuguesa uma vez que permitem obter margens operacionais mais altas, segundos os analistas do Caixa BI.
"São notícias positivas para a Mota-Engil, em particular para o segmento da construção, em geografias que permitem obter margens operacionais mais elevadas do que na Europa, reforçando assim a sua carteira de encomendas", disse Artur Amaro, analista do Caixa BI.
Na Costa do Marfim, a Mota-Engil celebrou contrato para a construção de um estádio de futebol, que terá de estar pronto para o Campeonato Africano de Futebol em 2021, sendo o projeto financiado ao Estado daquele país pelo banco local United Bank for Africa.
"Com o novo contrato celebrado na Costa do Marfim, a Mota-Engil eleva o valor da sua carteira de encomendas no país para 540 milhões de euros, sendo este o terceiro projeto anunciado nesta geografia", acrescentou o analista.
Em 2017, a empresa anunciou um contrato de recolha de resíduos e limpeza urbana na capital da Costa do Marfim, por sete anos, no valor de 320 milhões de euros. Em Janeiro deste ano foi adjudicado um contrato para a construção, gestão e operação de um aterro por 140 milhões de euros.
Nota: Esta recomendação de investimento foi distribuída aos clientes do Caixa Banco de Investimento hoje. O leitor deve consultar este documento de research integralmente, nomeadamente quanto ao 'disclaimer', solicitando-o à casa de investimento que o elaborou.
(Por Gonçalo Almeida Editado por Sérgio Gonçalves)