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RPT-Lucro EDP desce 18 pct para 215 ME 1ro tri 2017, melhor previsto

Publicado 04.05.2017, 07:31
Atualizado 04.05.2017, 07:40
RPT-Lucro EDP desce 18 pct para 215 ME 1ro tri 2017, melhor previsto
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(Repete notícia divulgada ontem ao final da tarde)

LISBOA, 4 Mai (Reuters) - O lucro líquido consolidado da EDP-Energias de Portugal EDP.LS desceu 18 pct para 215 milhões de euros (ME), penalizado por menos recursos hídricos, queda do resultado da unidade eólica e 'items' 'one off', mas saiu acima do esperado, anunciou a EDP.

O maior grupo industrial de Portugal, que controla a EDP Renováveis (EDPR) EDPR.LS e a EDP-Energias do Brasil ENBR3.SA , adiantou que o EBITDA - lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações - desceu 11 pct para 1.011 ME, enquanto a margem bruta deslizou 2 pct para 1.523 ME.

A média de uma Poll da Reuters apontava para um lucro de 200 ME e um EBITDA de 991 ME.

A comparação homóloga do lucro foi prejudicada pelo facto de, no primeiro trimestre de 2016, ter tido -24 ME de items 'one off' (+24 ME de ganhos de capital na venda de Pantanal, +11 ME da participação na central Tejo Energia, e -59 ME de contribuição extraordinária do sector energético (CESE) em Portugal); enquanto no primeiro trimestre de 2017 teve um impacto de -70 ME da CESE.

"Em suma, o resultado líquido atribuível a accionistas da EDP diminuiu 18 pct (...) penalizado por items não recorrentes. Ajustado de items não recorrentes, o resultado líquido permaneceu estável no primeiro trimestre de 2017 (-1 pct) em 285 ME (vs. 287 ME no primeiro trimestre 2016)", afirmou.

Explicou que o EBITDA consolidado ajustado do ganho não recorrente de 61 ME na venda de Pantanal, "o EBITDA caiu 5 pct face ao primeiro trimestre de 2016".

Adiantou que tal aconteceu pois "os efeitos de expansão de capacidade (+6 pct), apreciação do real e do dólar face ao euro (+44 ME) e apertado controlo de custos; foram mais que compensados pelo efeito de um contexto operacional muito mais severo, marcado por uma baixa produção hídrica e preços spot muito elevados, em particular quando comparado com um primeiro trimestre de 2016 muito chuvoso e com preços muito baixos".

A EDP, em 21 de Abril, já tinha divulgado que a venda de electricidade no crucial mercado ibérico teve uma ligeira subida homóloga de 0,2 pct, no primeiro trimestre de 2017, para 15,175 gigawatts hora (GWh), suportado pelo aumento em Portugal, ao passo que em Espanha desceu.

Contudo, a produção total na Ibéria caiu 9 pct em termos homólogos dados os "menores recursos hídricos na Península Ibérica - em Portugal, volumes hídricos ficaram 36 pct abaixo da média versus 45 pct acima da média no primeiro trimestre de 2016-, e maior produção eólica resultante do aumento de capacidade. custos operacionais subiram 32 ME para 398 ME, "impulsionado pelo efeito cambial (+26 ME ou +7 pct) e expansão de portfólio".

Excluindo o impacto cambial, destacou, por área de negócio: na Ibéria, a subida de 2 pct, largamente explicada pela expansão de portfólio e por um apertado controlo de custos; na EDPR rácio Core OPEX/MW médio instalado 1 pct mais baixo, parcialmente compensado pela expansão do portfólio (+8 pct); no Brasil, subida de custos em 6 pct, 1 pc acima da inflação.

A dívida líquida subiu 0,8 pct para 16.047 ME em Março de 2017. O rácio dívida líquida ajustada/EBITDA fixou-se em 4,2 vezes contra 4,0 vezes em Dezembro de 2016.

A EDP Renováveis EDPR.LS anunciou esta manhã que o seu lucro trimestral caiu 9 pct para 68 milhões de euros (ME), ligeiramente abaixo dos 70 ME previstos pelos analistas, penalizado por menores recursos eólicos e pelo 'timing' de contabilização de impostos nos EUA.

O EBITDA da EDPR desceu 2 pct para 373 ME, face aos 376 ME estimados, enquanto as receitas aumentaram 4 pct para 528 ME.

A unidade EDP Energias do Brasil ENBR3.SA também reportou hoje um lucro trimestral de 134,8 milhões de reais (MR), uma queda de 55,4 pct face ao primeiro trimestre de 2016, quando o resultado foi favorecido por itens 'one off', como venda de ativos.

O EBITDA desta subsidiária cifrou-se em 539,7 MR, descendo 33,9 pct em termos homólogos.

(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

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