LISBOA, 16 Nov (Reuters) - As receitas totais da Vodafone (LON:VOD) Portugal tiveram uma queda homóloga de 0,8% para 278 milhões de euros (ME), no segundo trimestre do ano fiscal 2020/2021, com a quebra do turismo, devido à pendemia, a pesar nas receitas do segmento móvel, anunciou a telecom.
No entanto, o negócio fixo continua a crescer a um ritmo constante.
Adiantou que, apesar da conjuntura, as receitas de serviços tiveram uma subida homóloga de 0,3% para 255 ME.
"De Julho a Setembro, segundo trimestre do ano fiscal 2020-2021, a atividade da Vodafone Portugal foi negativamente impactada pela pandemia", referiu.
"Os resultados hoje divulgados mostram uma desaceleração do principal indicador de negócio, a qual reflete sobretudo os efeitos da quebra da atividade turística nas receitas do segmento móvel. Já o negócio fixo continua, apesar do contexto adverso, a crescer a um ritmo constante", acrescentou.
O número total de clientes móveis desceu 5% para 4,612 milhões em termos homólogos.
"Apesar da conjuntura económica adversa e do ambiente setorial competitivo, o segmento fixo continua a destacar-se pelo seu positivo desempenho, fruto da conquista de um número cada vez mais alargado de clientes que valorizam e escolhem a qualidade e a competitividade da oferta de fibra da empresa em todo o país", frisou a telcom.
A base de Clientes de banda larga cresceu 9,3% em termos homólogos para 777 mil e os Clientes de TV ascendem a 713 mil, mais 10,4% face ao período homólogo.
Na análise semestral, entre Abril e Setembro, a receita de serviço fixa-se em 495 milhões de euros, a que corresponde uma subida homóloga de 0,5%, enquanto a receita total cai 0,8% para 537 milhões de euros.
A empresa liderada por Mário Vaz volta a criticar o actual regulamento de 5G em Portugal, realçando que "o principal prejudicado será o país".
A 6 de Novembro, o regulador das telecomunicações de Portugal disse que iria iniciar os seus leilões atrasados de licenças de frequência 5G em Novembro, mesmo quando os principais intervenientes advertiram que iriam a tribunal para contestar as regras que diziam favorecer injustamente os novos participantes. (Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Sérgio Gonçalves)