O S&P500 registou na sessão de ontem uma queda de 0,81%, após a conclusão da última reunião de 2016 do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA (Dow Jones -0,60% e Nasdaq Composite -0,50%). Os 11 principais setores do S&P500 terminaram o dia no vermelho, com destaque para Energia (-2,12%), Utilities (-2,04%) e Imobiliário (-1,92%). A yield a 10 anos do Governo dos EUA registou ontem uma subida de 10 pontos de base para 2,572%.
Sessão mista na Ásia em resposta ao final da reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA: TOPIX +0,26%, com o dólar a ganhar 1,61% face ao iene (+0,52% no momento em que escrevemos), para o valor mais elevado desde o início de fevereiro, HANG SENG -1,94% no momento em que escrevemos, SHANGHAI COMPOSITE -0,73%, HSCEI -2,65% no momento em que escrevemos, TAIEX -0,09%, KOSPI -0,01% e AXS200 -0,82%. O fixing do banco central da China para o dólar face ao yuan aumentou 0,38% para 6,92890.
O calendário económico de hoje fica marcado pela divulgação da leitura preliminar de dezembro para os índices PMI da Markit. Nos EUA, teremos também a inflação no consumo para o mês de novembro. Adobe Systems e Oracle reportam após o fecho do mercado.
O boletim económico de dezembro do Banco de Portugal ontem divulgado apresentou novas projeções económicas para o período 2016-2019. O ritmo de crescimento da economia em 2016 foi revisto de 1,1% (em outubro) para 1,2%, o que compara com a previsão recente do FMI de 1,3%. O consenso espera um crescimento de 1,2%, em linha com a previsão do Orçamento de Estado para 2017. Para 2017, o Banco de Portugal espera agora 1,4% (vs. 1,6% em junho), o que compara com a previsão de 1,3% do FMI. O consenso espera um crescimento de 1,2%, enquanto o Orçamento de Estado para 2017 aponta para 1,5%. Para 2018 e 2019 é esperado um crescimento do PIB em termos reais de 1,5%.
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