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Em semana de leilões por parte do IGCP, foi observada uma descida nas yields desde a parte intermédia até à parte mais longa da curva portuguesa, tendo também sido observado um comportamento favorável por parte das principais emissões e emitentes portugueses na área do crédito.
Para este comportamento contribuiu a continuação da retração nas yields da Alemanha e dos EUA, traduzindo surpresas negativas nos dados económicos divulgados, a incerteza relacionada com as políticas vindas da Casa Branca, e algum enfraquecimento nos índices de ações. No que diz respeito ao contexto macro, os índices de surpresas nos dados económicos para a área do euro e os EUA registaram ambos quedas desde os seus máximos de finais de 2017, sendo particularmente visível no que diz respeito à área do euro. A conferência de imprensa de Mario Draghi após a reunião de política monetária de março e a leitura de fevereiro do índice de preços no consumo nos EUA serviram também para atenuar as preocupações observadas no início do ano com as pressões inflacionistas e uma eventual antecipação da normalização da política monetária por parte de Reserva Federal dos EUA e Banco Central Europeu.
O calendário económico da próxima semana mostra-nos vários indicadores de sentimento na área do euro (INSEE, ifo, ZEW, IHS Markit, Comissão Europeia). Veremos até que ponto será observada alguma recuperação após a recente retração observada face a níveis que representavam muitas vezes máximos para o atual ciclo económico e valores elevados na história dos diferentes inquéritos.
O destaque da próxima semana será, contudo, a reunião de março do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA. A decisão será conhecida na quarta-feira (21 mar.), em conjunto com as novas previsões macro e expectativas para a evolução da fed funds rate, assim como a conferência de imprensa de Jerome Powell. Uma subida de 25 pontos de base na fed funds rate para 1,50%-1,75% é amplamente esperada pelo consenso.
Desta forma, a atenção estará nos sinais que serão dados quanto a subidas adicionais que poderão ter lugar nas reuniões seguintes, num contexto marcado pela retração das yields desde os máximos de fevereiro, e num momento em que os futuros da fed funds rate incorporam já uma probabilidade de cerca de 40% para uma 4º subida de 25 pontos de base em 2018 (face à indicação de 3 subidas na reunião de dezembro) e cerca de 1,5 subidas em 2019 (face à indicação de 2 subidas).
Os discursos recentes de Jerome Powell e Lael Brainard mostram que é reconhecido um ambiente favorável em termos económicos (economia global, enfraquecimento do dólar e política orçamental expansionista), e uma maior confiança quanto à evolução da inflação. Resta saber até que ponto o Comité estará disposto a ajustar as suas expectativas já na reunião da próxima semana...
Para mais detalhes ver, por favor, o PDF em anexo.
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