CVS Health Corp (NYSE:CVS) – Criação de valor e crescimento futuro suportam upside do título
Descrição
A CVS Health Corporation é uma empresa norte-americana que presta cuidados de saúde oferecendo, entre outros, produtos e serviços farmacêuticos (CVS Pharmacy), pharmacy benefit management (CVS Caremark), clínicas de retalho (CVS MinuteClinic) e ferramentas e serviços para o tratamento de doenças raras e complexas (CVS Specialty). Emprega mais de 150 mil colaboradores e tem uma capitalização bolsista de USD 93.742 mn.
Racional
· Recentemente o título tem estado sob pressão devido a questões sectoriais (assuntos regulatórios, eleições presidenciais) e específicas da empresa (alterações na network TRICARE e receios de que não iria conseguir alcançar os targets). Acreditamos que este enquadramento menos positivo já se encontra reflectido no preço e que a próxima divulgação de resultados será importante para aliviar alguns dos receios existentes.
· As receitas da empresa têm crescido a um ritmo muito interessante – com a margem a manter-se a níveis elevados (7,8% vs. 6,6% da sua principal concorrente Walgreen) – e que se traduz, igualmente, num forte crescimento do resultado líquido (mais do que duplicou nos últimos 10 anos). Ainda que o nível de dívida da empresa seja elevado, o custo de capital revela-se inferior (8,4%) que o retorno do seu investimento (‘ROIC’ de 10,2%).
· Historicamente, esta é uma empresa que cria valor para o seu accionista (via dividendo ou recompra de acções próprias) perspectivando-se que esta política se mantenha no futuro, assente num elevado free cash flow (a free cash flow yield é de 7,06% vs. 4,37% dos principais comparáveis).
· A nível fundamental, o título negoceia a desconto na importante métrica do PER, com valores estimados para 2016 e 2017 de 15,08x e 13,45x respectivamente (vs. 16,38x e 14,44x respectivamente da Walgreen). Destacamos ainda os atractivos múltiplos de retorno do activo e do capital próprio e o desconto ao nível da métrica EV/EBITDA.
Evolução Gráfica
O título segue com perdas YTD superiores a 10%, performance que consideramos extremada e que não reflecte as perspectivas de crescimento futuro da empresa (oferta de serviços únicos, benefícios resultantes das aquisições da Omnicare e Target pharmacies em 2015) e a atractiva remuneração accionista (recompra de acções próprias e dividendos).
Fonte: BiGlobal Trade; Research BiG