Europa: a sessão foi mista para os principais índices europeus de ações na região, com destaque para Itália (-1,64%) pela negativa, tendo em conta os mais recentes desenvolvimentos políticos e a maior probabilidade de serem realizadas eleições antecipadas. Aliás, se a proposta do Presidente da República quanto a um (temporário) governo de unidade nacional (até ao final do ano) não reunir o suporte necessário, o parlamento poderá ser dissolvido de imediato, com a realização de novas eleições nos mais próximos meses.
O STOXX600 fechou com uma subida de 0,13%. 13 dos 19 principais setores fecharam com ganhos, com destaque pela positiva para Viagens & Lazer (+1,28%) e Retalho (+0,86%). Petróleo & Gás (-1,44%) foi o mais pressionado, em dia de queda para a cotação do petróleo.
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: dia de subida para as yields na região. Destaque para Itália, que registou um aumento de 10,3 pontos de base, traduzindo o contexto de maior incerteza politica.
O spread entre a yield das obrigações a 10 e 2 anos aumentou na Alemanha (+3,0 pontos de base), Portugal (+5,2 pontos de base), Espanha (+4,0 pontos de base) e Itália (9,3 pontos de base), resultando num steepening da curva soberana nestes países.
Portugal: o PSI20 terminou com uma subida de 0,21%. Apenas 11 das 18 cotadas do índice terminaram a sessão com ganhos, com destaque para BCP (LS:BCP) (+4,9%), após a apresentação dos resultados referentes para o 1º trimestre de 2018. Mota-Engil (-1,8%) e Galp (LS:GALP) (0,9%) lideraram as perdas.
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