Europa: a sessão foi positiva para os principais índices europeus de ações, beneficiando do euro mais fraco, na expectativa perante o final da reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA de hoje.
O STOXX600 fechou com um ganho de 0,51%. 16 dos 19 setores fecharam com ganhos, com destaque para Serviços Financeiros (+1,32%), Seguros (+1,30%) e Químicas (+1,23%). Telecomunicações (-1,03%), Media (-0,50%) e Utilities (-0,28%) foram os setores mais pressionados.
O Banco de Espanha divulgou previsões de crescimento para o PIB em volume de 2,7% em 2018, 2,3% em 2019 e 2,1% em 2020 (ver tabela), traduzindo revisões em alta para cada um dos 3 anos face às previsões de dezembro, traduzindo o comportamento da procura interna. Excluindo alimentação e energia, as previsões para o índice de preços no consumo sofreram apenas ligeiras alterações, permanecendo num valor bastante modesto em 2018 (1,2%).
Para o 1º trimestre de 2018, o Banco de Espanha aponta para um ritmo trimestral não anualizado de crescimento de 0,7%, um ritmo semelhante ao observado nos 2 trimestres anteriores.
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: a sessão foi mista para as yields nas obrigações a 10 anos na região. Portugal (-2,0 pontos de base), Espanha (-2,8 pontos de base), Itália (-6,7 pontos de base) e Grécia (-2,9 pontos de base) registaram descidas. Alemanha (+1,4 pontos de base) e França (+0,8 pontos de base) apresentaram subidas. Ou seja, a periferia voltou a destacar-se pela positiva…
Yves Mersch, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, referiu que estão reunidas as condições para um ajuste sustentável da inflação em direção à meta definida.
Portugal: o PSI20 fechou com uma subida de 0,46%. 11 dos 18 títulos encerraram positivos no dia, com destaque para EDPR (+2,5%, novo máximo histórico), Mota-Engil (2,1%) e CTT (LS:CTT) (+1,8%). Do lado das perdas, tivemos NOS (-1,1%, acompanhando o setor das telecomunicações na Europa), EDP (LS:EDP) (-0,5%) e Corticeira Amorim (LS:CORA) (-0,4%).
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