Boa noite! Espero que se encontrem todos bem de saúde e aos demais níveis da vossa vida. Hoje irei dar a minha opinião sobre o que o mercado nos pode reservar não só para este ano, mas também para 2024. O gráfico em seguida têm dados desde 1928, aproximadamente um século de história.
O Reino Unido vai apresentar dados do PIB (Trimestral) na sexta-feira, por isso, vamos ver como irá sair o dado e ver se cumpre a profecia de dois trimestres consecutivos negativos ou com crescimento nulo, prognosticado por muitos investidores. Se assim for, começámos uma recessão no verão de 2022 e pode-se estender até meados de 2024, segundo o próprio banco central do país.
Num plano principal e depois de alguma análise, a que conclusões podemos chegar?
Em primeiro lugar, as 15 recessões assinaladas no gráfico desde 1928, dá-nos uma média de uma recessão a cada 6 anos. Devemos também ter em atenção que neste mesmo gráfico não estão representadas todas as recessões que houve ao longo de 95 anos na economia, o que se refletiu no mercado acionista.
Outra particularidade interessante neste gráfico é que se repararmos bem, os mínimos no índice deram-se quase sempre quando já estávamos efetivamente em recessão (com uma exceção).
Por que considero este gráfico importante?
Além dos dados que mencionei acima, é relevante dizer-vos que os “mínimos” feitos neste caso no índice “Dow Jones Industrial” mostrado acima, tendem a aparecer com uma média de 4/6 meses antes do final de uma recessão.
Jerome Powell fala num “Soft Landing”, mas olhando a correlação que o índice “SP500” guarda com outros índices, tais como, a título de exemplo, o “Footsie” (índice britânico), é interessante ver o resultado do mesmo.
Está o Reino Unido a disponibilizar uma chave do tesouro aos investidores para os tempos que se avizinham?
Em suma, conforme o que coloquei acima, os mínimos de mercado podem possivelmente situar-se entre finais de 2023 e inícios de 2024.
Obrigado!