O anúncio da decisão do final do período de compras líquidas de títulos ao abrigo do programa APP no final de 2018, após mais uma redução no ritmo (agora para 15 mil milhões de euros/mês) a ser aplicado no 4º trimestre deste ano, acaba por não surpreender tendo em conta as declarações da semana passada de Peter Praet.
Tal como era esperado, o Banco Central Europeu reforçou o forward guidance (numa decisão unânime segundo Mario Draghi), no sentido de sublinhar que a política monetária irá permanecer expansionista, através da continuação do período de reinvestimentos pelo tempo que for necessário e pela maior visibilidade dada em termos das taxas de juro, ao referir que estas irão permanecer inalteradas pelo menos até ao verão de 2019 (ou seja, o Banco Central Europeu continua a não ter pressa para subir as taxas de juro). Adicionalmente, manteve o final do período de compras líquidas do programa APP dependente da confirmação de sinais quanto às perspetivas para a evolução da inflação compatíveis com a convergência para a meta definida, o que sublinha a postura cautelosa que o Banco Central continua a assumir perante os mercados financeiros.
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