As principais bolsas europeias começaram esta semana em terreno negativo: FTSEMIB (-2,21%), DAX (-1,22%), IBEX35 (-1,11%), CAC40 (-0,98%) e FTSE100 (-0,22%). O enquadramento foi marcado pelas preocupações dos investidores em torno dos riscos políticos na França (após o lançamento da campanha eleitoral de Marine Le Pen no fim-de-semana) e na Itália.
O STOXX600 terminou a sessão de hoje com uma queda de 0,68%. Apenas o setor da saúde registou subida na sessão (+0,21%). Os setores que estiveram mais pressionados foram o setor dos Automóveis & Partes (-1,42%), dos Bancos (-1,28%) e das Químicas (-1,12%).
O PSI20 registou uma descida de 0,56% na sessão. Dos 18 títulos, apenas o BCP (LS:BCP) registou uma subida de 3,28%. Os títulos que mais caíram na sessão foram o BPI (-2,21%), a Sonae (LS:YSO) (-2,06%) e a Mota-Engil (-2,00%).
As yields a 10 anos dos governos da Zona Euro registaram um dia com subidas à exceção da Alemanha que desceu 4,3 p.b.. Itália subiu 10,7 p.b., Espanha 10,4 p.b., Portugal subiu 7,5 p.b. e França subiu 5,9 p.b..
Perante o Parlamento Europeu, Mario Draghi referiu que o Banco Central Europeu (BCE) está a monitorizar os riscos que ameaçam a estabilidade financeira. Afirmou que o BCE está disposto a não reagir à subida da inflação por tratar-se essencialmente do impacto da componente da energia. Voltou a destacar os riscos negativos identificados para o futuro da economia. Mario Draghi referiu que o BCE pode prolongar o programa QE em termos de duração e valor das compras, se as perspetivas piorarem, sublinhando mais uma vez que os benefícios deste programa foram superiores aos efeitos secundários.
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